ISBN: 978-65-86413-96-0
"Em 8 de janeiro de 2023 o povo brasileiro assistiu atônito à invasão e à depredação das sedes dos três Poderes em Brasília. A horda raivosa, oriunda das diferentes regiões do Brasil, avançou quebrando e destruindo tudo que encontrava pela frente, inclusive obras de arte, o que resultou num enorme prejuízo financeiro e artístico para o país. Para além disso tudo, o que assistimos naquele dia foi um atentado contra a democracia do Brasil, foi a tentativa de um golpe de Estado.
Para tratar desse assunto, Francisco Carlos Teixeira da Silva e Karl Schurster utilizaram com muita competência a larga experiência que possuem no campo da pesquisa histórica, as vivências profissionais que tiveram em órgãos particularmente envolvidos nesse processo, como o Ministério da Defesa e o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), para apresentar esta obra “Como (não) fazer um golpe de Estado no Brasil: uma História interna do 8 de janeiro de 2023” que consolida uma importante análise da
história de tempos passados, bem como do tempo presente para ajudar o leitor a compreender o golpe fracassado de 8 de janeiro desde a sua gestação até sua realização [...]"
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ISBN: 978-85-7856-247-2
O objetivo desta obra é apresentar fragmentos das memórias narradas por doze moradores da Comunidade Quilombola Ilha de Mercês. É crucial destacar que estes não são os únicos e legítimos representantes; na referida comunidade, cerca de duzentas e cinquenta famílias ainda residem e resistem. Seus membros, individualmente ou em grupo, detêm, cada um a seu modo, percepções sobre o viver e sobreviver na tensa disputa territorial entre o Estaleiro Atlântico Sul e a Refinaria Abreu e Lima.
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ISBN: 978-65-85651-64-6
Este e-book é o resultado das atividades realizadas pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) deu início a uma nova edição do subprojeto História/Geografia (2022-2024). Durante 18 meses o núcleo foi coordenado pelas docentes Prof.ª Dra. Maria Andréa Angelotti Carmo, Prof.ª Dra. Nara Rúbia de Carvalho Cunha e Prof.ª Dra. Angela Fagna Gomes de Souza, atuando ao todo em conjunto com 4 escolas públicas de Uberlândia: E.E. Américo Renné Giannetti, Escola de Educação Básica da UFU (ESEBA), E.M. Prof. Jacy de Assis, e E.E. Ângela Teixeira da Silva. Na última delas, o grupo foi supervisionado pela professora Mislele Souza da Silva, mestre e graduada em História pela UFU, além de autora do livro “Mulheres em Luta: o movimento feminino pela anistia” (2020), atualmente professora efetiva da rede estadual de educação de Minas Gerais. Assim, de outubro de 2022 até abril de 2024, os meses foram de muito trabalho, estudo e produção de conhecimento que proporcionou ricas atividades de ensino que serão apresentadas nesta obra.
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ISBN: 978-85-518-5711-3
Sejam bem-vindos ao História em sala de aula: novas abordagens e saberes, livro organizado por Igor Lapsky da Costa Francisco, Janaina Guimarães da Fonseca e Silva e José Maria Gomes de Souza Neto, professores da linha Saberes Históricos no Espaço Escolar do Mestrado Profissional em Ensino de História da Universidade de Pernambuco – Campus Mata Norte. Nesta linha pesquisamos o processo de ensino e aprendizagem da história, considerando as especificidades dos saberes e práticas mobilizados na escola. O foco recai sobre as condições de formação do estudante e do professor e o exercício do ensino de História na escola, pensada como lugar de produção e transmissão de conteúdos, que atende a formas de organização e de classificação do conhecimento histórico por meio do currículo. Esse último é compreendido como conhecimento historicamente constituído, uma forma de regulação social e disciplinar.
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ISBN: 978-65-85651-73-8
Reunião de estudos apresentados por pesquisadores e jovens pesquisadores no evento intitulado Sociedades Africanas: religiosidades, identidades e conexões globais, realizado no ano de 2021 no âmbito do Programa de Pós-Graduação em História. Os trabalhos abordam as relações históricas de diferentes sociedades africanas, situadas nas regiões da Senegâmbia e Guiné, África centro-ocidental, Chifre da África e África oriental, com os modelos cristãos e muçulmanos, as origens até o século XX. O objetivo é detectar os modos particulares das interações, trocas, reações e resistências de lideranças espirituais africanas, bem como as implicações políticas e sociais dos fenômenos religiosos no continente, no passado e no presente.
ORGANIZADORES: Gabriel dos Santos Giacomazzi, José Rivair Macedo e Saido Baldé
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ISBN: 978-85-7856-249-6
Este trabalho apresenta um estudo histórico e cultural sobre a comunidade quilombola da Ilha de Mercês, localizada no município de Ipojuca/Pernambuco. Fruto de uma parceria pioneira entre o IAUPE – Instituto de Apoio à Universidade de Pernambuco e o Complexo Portuário de Suape, o Projeto de Realocação e Preservação Cultural dos Remanescentes do Quilombo Ilha de Mercês – Raízes em Movimento, visa assegurar que a realocação seja executada dentro das leis vigentes, respeitando os direitos dos quilombolas e o bem-estar geral da comunidade. Elaborado a partir de uma abordagem multidisciplinar, a pesquisa inicia-se com a contextualização da freguesia de São Miguel do Ipojuca, desde os tempos mais distantes, ainda no século XVI, enfatizando o papel dos engenhos de açúcar na construção da sociedade nordestina, e sobretudo, o lugar ocupado pelo Engenho Mercês, pilar econômico e social de Ipojuca.
A análise perpassa ainda pelo processo de colonização portuguesa, as invasões holandesas em Pernambuco, a mão-de-obra escravizada africana utilizada nas lavouras de açúcar e as consequências dessa estrutura colonial dentro da sociedade brasileira e a resistência dos remanescentes quilombolas da Ilha de Mercês. Ao longo do texto, são apontados dados históricos, sociais, econômicos e geográficos da formação daquele território, que além de acolher a comunidade da Ilha de Mer- cês, abriga também o Complexo Industrial Portuário de Suape, um dos maiores responsáveis pelo desenvolvimento econômico do Nordeste.
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ISBN: 978-65-86413-98-4
Este E-book, organizado em duas partes, reúne relatos de experiências realizadas pelos docentes da Universidade de Pernambuco, durante os anos de 2020 e 2021, que oportunizam a reflexão e o reconhecimento de estratégias que contribuem para tornar o Ensino Superior mais significativo e engajado na formação de sujeitos críticos, criativos, colaborativos, emocionalmente saudáveis, comprometidos ética e politicamente na superação dos desafios que enfrentamos coletivamente em sociedade. As práticas aqui socializadas foram apoiadas pelos Editais PROGRAD nº 05/2019, que fortalece a Vivência dos Componentes Curriculares dos Cursos de graduação, e PROGRAD nº 09/2020, que estimula as ações voltadas ao acolhimento, apoio psicossocial e psicopedagógico aos estudantes nas Unidades de Educação da UPE.
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ISBN: 978-65-85651-21-9
Há um problema no espaço topológico para a definição de “direitas” hoje. A quantidade de grupos e subgrupos que compõem esse conjunto com múltiplas perspectivas é incapaz de fugir a terminologias oriundas da primeira metade do século XX, como “os fascismos” ou mesmo “os populismos”, e construir uma categoria que vá para além da aporia de um nome.
Se no pós-Segunda Guerra Mundial falávamos de “neofascismo”; nos anos 1980 o termo utilizado foi “extrema-direita” e nos anos 1990 “direita radical”, agora, no século XXI, o termo mais utilizado tem sido “ultradireita” (far right) ou o controverso conceito de “direita nacional populista”. Esse termo acaba por se tornar frágil e pouco sustentável do ponto de vista acadêmico, mesmo considerando seu largo uso pelos meios de comunicação. Assim, não só é impossível tratar a multiplicidades desses grupos no singular, o que nos levaria a imaginar que há uma real unidade entre eles, algo impossível de comprovar, mas também não considera seu caráter transnacional, o que faz com que esses grupos possuam questões e demandas comuns em diversos lugares e ganhe contornos regionais e locais a depender de onde se expressam.
Além disso, ao avaliarmos as direitas, nos deparamos com o polêmico debate sobre o “populismo”, definição formulada para qualificar os governos nacionais estatistas na América Latina nos anos 1930 — 1940. Esse conceito, mesmo sendo defendido por intelectuais de prestígio como Pierre Rosanvallon (Rosanvallon 2017) e Federico Finchelstein (Finchelstein 2019), é duramente criticado por Mudde (Mudde 2019) e por Michael Löwy (Löwy 2014), por ser considerado uma “ideologia débil” que apenas divide a sociedade em dois grupos homogêneos e antagônicos que seriam um povo “puro” e uma “elite corrupta”. Michael Löwy coaduna com os argumentos de Mudde ao afirmar que a conceituação de “populismo” é incapaz de analisar os novos fenômenos das direitas emergidos no século XXI. Sua argumentação alerta para o perigo da interpretação de que esse conceito seja uma “posição política que toma o lado do povo contra as “elites”. Ao fazê-lo, mesmo que de forma involuntária, acaba-se por legitimar as ações de “extrema-direita” e tornar a sociedade simpática a eles, aceitando suas proposições, afinal quem seria contra o próprio povo e a favor das elites? (Löwy 2014). Portanto, o uso desse conceito, retira da pauta de debate temas caros a sociedade civil e ao Estado como a xenofobia, o racismo, os fascismos, a questão migratória. Além disso, outro equívoco estaria no uso irrestrito para igualar pensamentos à direita e à esquerda utilizando-se das terminologias “populismo de direita” e “populismo de esquerda”.
Nesse sentido, utilizamos a definição do politólogo holandês Cas Mudde. Segundo ele, a ultradireita estaria diretamente ligada ao discurso antissistema, adotando uma postura veementemente hostil à democracia liberal. No interior deste grupo, teríamos uma direita mais extremista, que rejeita essencialmente a democracia, e a direita radical que, mesmo “aceitando” a democracia liberal, se oporia a elementos fundamentais dela como o direito das minorias, o Estado de Direito e à separação dos poderes (Mudde 2019).
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