A II JORNADA DE SERVIÇO SOCIAL
Elizabeth Alcoforado Rondon; Sandra Simone Moraes de Araújo
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PROCESSOS DE RACIALIZAÇÃO DOS ALUNOS DAS ESCOLAS PRIMÁRIAS DE PERNAMBUCO (1911-1945)
---2018/ 253 Páginas/ ISBN: 978-85-518-0662-3
Adlene Silva Arantes
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Número ISBN: 978-65-86413-69-4
Sinopse: Este guia pretende contribuir com o planejamento de atividades dos Grupos de Apoio ao Autocuidado em Hanseníase (GAC’s). É resultado de uma construção coletiva, no qual, os autores são sujeitos engajados com a atenção à saúde das pessoas acometidas pela hanseníase. Participaram da elaboração deste material: pesquisadores, professores, estudantes, profissionais de saúde que coordenam grupos de apoio, e voluntários do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan). Foi produzido durante oficinas realizadas entre os anos de 2019 e 2020, promovidas pela NHR-BRASIL e UPE.
Org. SANTOS, Danielle Christine Moura dos; GOMES, Flávia Carolina Ferreira; SILVA, Rejane de Almeida
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Este livro foi desenvolvido no ano de 2018 como um dos trabalhos da disciplina de Metodologia de Ensino e Pesquisa Tecnológica - MEPT lecionada aos alunos de mestrado do Programa de Pós-graduação em Engenharia Civil - PEC da Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco - POLI/UPE. Os alunos com a colaboração de seus orientadores e professores da disciplina desenvolveram artigos nas diversas linhas de atuação dos grupos de pesquisa vinculados ao PEC/POLI/UPE, a saber: AQUAPOLI (Grupo de Recursos Hídricos), AMBITEC (Grupo de Pesquisa de Engenharia Aplicada ao Meio Ambiente), DESS (Grupo de Ensino, Extensão e Pesquisa Desenvolvimento Seguro e Sustentável), NSHT (Ergonomia, Higiene e Segurança do Trabalho), POLITECH (Tecnologia e Gestão da Construção de Edifícios). Onze artigos foram escolhidos para compor o conteúdo deste livro e servir de exemplo de artigos científicos de revisão sistemática da literatura utilizando a método PRISMA Principais itens para relatar revisões sistemáticas e meta-analises aplicadas a diversas áreas da Engenharia Civil.
Número ISBN: 978-85-7856-224-3
ZLATAR, Tomi; RABBANI, Emilia; BARKOKÉBAS, Béda
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ISBN: 978-65-86413-90-8
Sinopse: A prática da leitura experimenta modificações consoantes às transformações da sociedade, no entanto, sua importância perdura inalterável. A leitura é uma das atividades que nos define como seres humanos, é um exercício social que se desdobra em uma gama inesgotável de conhecimentos, sendo também capaz de alavancar a nossa emoção por meio da imaginação. Todavia, não é de hoje que a educação brasileira vive uma crise no que diz respeito ao ensino da leitura que, por sua vez, reflete-se também numa crise da escrita, tendo em vista serem essas indissociáveis.
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ISBN: 978-65-85651-89-9
Esta obra é oriunda da dissertação: FUTEBOL, UM FENÔMENO SOCIOCULTURAL: desafios e possibilidades no Ensino Médio. O autor, professor Me. Pedro da Hora Jr., atua na educação pública básica desde 2016. A obra é um convite a conhecermos sala de aula do professor e dos seus estudantes do Ensino Médio. Aqui, o docente terá acesso a uma possibilidade de sistematizar uma unidade didática abordando o Futebol e conectando-o aos subtemas: luta de classes, mundos do trabalho, democracia, gênero e racismo.
Autor: Pedro Fernando de Menezes da Hora Júnior
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ISBN: 978-65-85651-21-9
Há um problema no espaço topológico para a definição de “direitas” hoje. A quantidade de grupos e subgrupos que compõem esse conjunto com múltiplas perspectivas é incapaz de fugir a terminologias oriundas da primeira metade do século XX, como “os fascismos” ou mesmo “os populismos”, e construir uma categoria que vá para além da aporia de um nome.
Se no pós-Segunda Guerra Mundial falávamos de “neofascismo”; nos anos 1980 o termo utilizado foi “extrema-direita” e nos anos 1990 “direita radical”, agora, no século XXI, o termo mais utilizado tem sido “ultradireita” (far right) ou o controverso conceito de “direita nacional populista”. Esse termo acaba por se tornar frágil e pouco sustentável do ponto de vista acadêmico, mesmo considerando seu largo uso pelos meios de comunicação. Assim, não só é impossível tratar a multiplicidades desses grupos no singular, o que nos levaria a imaginar que há uma real unidade entre eles, algo impossível de comprovar, mas também não considera seu caráter transnacional, o que faz com que esses grupos possuam questões e demandas comuns em diversos lugares e ganhe contornos regionais e locais a depender de onde se expressam.
Além disso, ao avaliarmos as direitas, nos deparamos com o polêmico debate sobre o “populismo”, definição formulada para qualificar os governos nacionais estatistas na América Latina nos anos 1930 — 1940. Esse conceito, mesmo sendo defendido por intelectuais de prestígio como Pierre Rosanvallon (Rosanvallon 2017) e Federico Finchelstein (Finchelstein 2019), é duramente criticado por Mudde (Mudde 2019) e por Michael Löwy (Löwy 2014), por ser considerado uma “ideologia débil” que apenas divide a sociedade em dois grupos homogêneos e antagônicos que seriam um povo “puro” e uma “elite corrupta”. Michael Löwy coaduna com os argumentos de Mudde ao afirmar que a conceituação de “populismo” é incapaz de analisar os novos fenômenos das direitas emergidos no século XXI. Sua argumentação alerta para o perigo da interpretação de que esse conceito seja uma “posição política que toma o lado do povo contra as “elites”. Ao fazê-lo, mesmo que de forma involuntária, acaba-se por legitimar as ações de “extrema-direita” e tornar a sociedade simpática a eles, aceitando suas proposições, afinal quem seria contra o próprio povo e a favor das elites? (Löwy 2014). Portanto, o uso desse conceito, retira da pauta de debate temas caros a sociedade civil e ao Estado como a xenofobia, o racismo, os fascismos, a questão migratória. Além disso, outro equívoco estaria no uso irrestrito para igualar pensamentos à direita e à esquerda utilizando-se das terminologias “populismo de direita” e “populismo de esquerda”.
Nesse sentido, utilizamos a definição do politólogo holandês Cas Mudde. Segundo ele, a ultradireita estaria diretamente ligada ao discurso antissistema, adotando uma postura veementemente hostil à democracia liberal. No interior deste grupo, teríamos uma direita mais extremista, que rejeita essencialmente a democracia, e a direita radical que, mesmo “aceitando” a democracia liberal, se oporia a elementos fundamentais dela como o direito das minorias, o Estado de Direito e à separação dos poderes (Mudde 2019).
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ISBN: 978-65-85651-24-0
Há um problema no espaço topológico para a definição de “direitas” hoje. A quantidade de grupos e subgrupos que compõem esse conjunto com múltiplas perspectivas é incapaz de fugir a terminologias oriundas da primeira metade do século XX, como “os fascismos” ou mesmo “os populismos”, e construir uma categoria que vá para além da aporia de um nome.
Se no pós-Segunda Guerra Mundial falávamos de “neofascismo”; nos anos 1980 o termo utilizado foi “extrema-direita” e nos anos 1990 “direita radical”, agora, no século XXI, o termo mais utilizado tem sido “ultradireita” (far right) ou o controverso conceito de “direita nacional populista”. Esse termo acaba por se tornar frágil e pouco sustentável do ponto de vista acadêmico, mesmo considerando seu largo uso pelos meios de comunicação. Assim, não só é impossível tratar a multiplicidades desses grupos no singular, o que nos levaria a imaginar que há uma real unidade entre eles, algo impossível de comprovar, mas também não considera seu caráter transnacional, o que faz com que esses grupos possuam questões e demandas comuns em diversos lugares e ganhe contornos regionais e locais a depender de onde se expressam.
Além disso, ao avaliarmos as direitas, nos deparamos com o polêmico debate sobre o “populismo”, definição formulada para qualificar os governos nacionais estatistas na América Latina nos anos 1930 — 1940. Esse conceito, mesmo sendo defendido por intelectuais de prestígio como Pierre Rosanvallon (Rosanvallon 2017) e Federico Finchelstein (Finchelstein 2019), é duramente criticado por Mudde (Mudde 2019) e por Michael Löwy (Löwy 2014), por ser considerado uma “ideologia débil” que apenas divide a sociedade em dois grupos homogêneos e antagônicos que seriam um povo “puro” e uma “elite corrupta”. Michael Löwy coaduna com os argumentos de Mudde ao afirmar que a conceituação de “populismo” é incapaz de analisar os novos fenômenos das direitas emergidos no século XXI. Sua argumentação alerta para o perigo da interpretação de que esse conceito seja uma “posição política que toma o lado do povo contra as “elites”. Ao fazê-lo, mesmo que de forma involuntária, acaba-se por legitimar as ações de “extrema-direita” e tornar a sociedade simpática a eles, aceitando suas proposições, afinal quem seria contra o próprio povo e a favor das elites? (Löwy 2014). Portanto, o uso desse conceito, retira da pauta de debate temas caros a sociedade civil e ao Estado como a xenofobia, o racismo, os fascismos, a questão migratória. Além disso, outro equívoco estaria no uso irrestrito para igualar pensamentos à direita e à esquerda utilizando-se das terminologias “populismo de direita” e “populismo de esquerda”.
Nesse sentido, utilizamos a definição do politólogo holandês Cas Mudde. Segundo ele, a ultradireita estaria diretamente ligada ao discurso antissistema, adotando uma postura veementemente hostil à democracia liberal. No interior deste grupo, teríamos uma direita mais extremista, que rejeita essencialmente a democracia, e a direita radical que, mesmo “aceitando” a democracia liberal, se oporia a elementos fundamentais dela como o direito das minorias, o Estado de Direito e à separação dos poderes (Mudde 2019).
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