ISBN: 978-65-86413-81-6
Nos últimos quatro anos a gestão universitária no Brasil tem sido desafiada a colocar em prática um dos mais significativos princípios constitucionais de qualidade do trabalho acadêmico, qual seja, a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. Este princípio valoriza estratégias de aproximação entre universidade e sociedade, por meio da extensão universitária integrada ao ensino e a pesquisa crítica, evidenciando o significado social do trabalho acadêmico. Essa questão ganhou maior visibilidade quando da institucionalização das Diretrizes para a Extensão na Educação Superior Brasileira, publicada pelo Conselho Nacional de Educação em 2018, que reafirmou a extensão como uma atividade integrada ao currículo formativo e ao planejamento da pesquisa, além de estabelecer um prazo limite para sua efetivação em todos os cursos de graduação. Esse processo de regulamentação foi desenvolvido como resultado de uma luta política histórica do Fórum Nacional de Pró-reitores de Extensão – FORPROEX, ao longo de mais de três décadas e representa um avanço significativo para a regulamentação da Extensão Universitária no cenário do ensino superior público brasileiro.
No contexto do Grupo de Pesquisa Formação de Professores UFRPE/CNPq criamos em 2OO7 a Série Formação de Professores, que teve como principal motivação incentivar os mestrandos do PPGEC a construir artigos/ capítulos de livros, privilegiando a linha de pesquisa Formação de Professores. Como desdobramento deste grupo de pesquisa, criamos um subgrupo que o denominamos de Grupo de Hermenêutica, InterTransD de Formação de Professores (GHIFOP). Neste grupo são desenvolvidas pesquisas que adotam como aportes teóricos a Hermenêutica, Dialogicidade e Complexidade na Formação de Professores. Por sua vez, este conteúdo temático vem sendo trabalhado como disciplina acadêmica e pesquisas em nível de Doutorado no Programa Ensino das Ciências PPGEC-UFRPE. Já são passados cinco anos, que mensalmente são realizadas reuniões sistemáticas com doutorandos e mestrandos do PPGEC que optaram por fazer parte deste grupo de pesquisa; também fazem parte do GHIFOP, os professores que orientam teses e dissertações destes estudantes. Nesta direção, estamos criando a Série Hermenêutica no Ensino das Ciências com o lançamento do primeiro livro desta Série que traz o titulo Dialogicidade e Complexidade no processo de Análise Hermenêutico-Dialética. Esta obra consta de dezesseis capítulos que foram construídos por mestrandos, doutorandos e professores do PPGEC.
Número ISBN: 978-65-86413-07-6
OLIVEIRA, Maria Marly de (Org.)
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ISBN: 978-65-86413-87-8
Sinope: Na condição de profissional da área de linguagens atuando há mais de dez anos como professora da Educação Básica nas disciplinas de Língua Portuguesa, Literatura, Produção de Textos, e Artes, com experiências em escolas públicas e privadas brasileiras, percebi um déficit no processo de aperfeiçoamento e aprofundamento dos conhecimentos necessários à atividade profissional da docência de Letras em relação ao ensino de História e Cultura Africana, Afro- brasileira e Afrodiaspórica, urgindo a necessidade de pesquisas científicas e materiais pedagógicos que auxiliem os profissionais de Educação em Letras para o desenvolvimento de práticas pedagógicas mais assertivas no que se refere à abordagem da temática negra nas escolas e à formação do leitor. Segundo Minayo (1994), quando estudamos a vida social de indivíduos e grupos humanos existe uma identidade entre sujeito e objeto. Logo, a partir da minha experiência laboral, do meu papel de docente e ser humano como agente capaz de transformar realidades estereotipadas, histórias e culturas invisibilizadas e das pontuações seguintes, fundamenta-se a escolha da temática desta pesquisa.
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ISBN: 978-85-7856-257-1
Bem-vindo(a) ao Guia Prático de Sustentabilidade da UPE! Este material foi elaborado pelo Núcleo de Sustentabilidade com o propósito de ser um instrumento de transformação cultural dentro da Universidade. Aqui, você encontrará orientações práticas, fundamentos conceituais e referências institucionais que conectam nossas ações cotidianas à missão da UPE e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Sustentabilidade não é apenas reduzir impactos ambientais: envolve responsabilidade social, justiça econômica e compromisso ético com as próximas gerações. Nosso objetivo é tornar cada prestador de serviço, estudante, professor e servidor da UPE agente ativo dessa mudança.
Organizadores: Elaine Alves, Emilia R. Kohlman Rabbani e Renato Barbosa-Silva
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ISBN: 978-85-518-5141-8
O trabalho que que ora apresentamos foi resultado de uma pesquisa desenvolvida entre os anos de 1996 a 1999 – durante a realização do curso de mestrado em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo sob a orientação da professora Maria Helena Villa Bôas Concone – e tem por objeto de estudo o ofício, atuação e importância da benzedura na cidade de Vitória da Conquista – sudoeste do Estado da Bahia – e regiões circunvizinhas. A benzedura foi, e para alguns ainda é - um importante elemento que faz parte da cultura popular do nosso país. Fazer uso de orações, simpatias, propriedades medicinais para curar algumas doenças (quebranto ou mau-olhado, espinhela caída, dor de barriga e outros males) ou aflições é um conhecimento presente no Brasil, embora não com a mesma intensidade que décadas anteriores, mas com destaque nas cidades do interior e na zona rural. Esse ofício é normalmente exercido por mulheres humildes que possuem um grande conhecimento das propriedades terapêuticas das plantas medicinais, resultado das observações e classificações de raízes e ervas benéficas à saúde do homem.
A atuação das benzedeiras, enquanto um elemento de práticas populares de cura, bem como o papel de mediadora entre os seus clientes e as divindades, é de grande valia para a compreensão da visão de homem e do mundo, própria dos grupos que representam. Uma das grandes contribuições dessas terapeutas populares é a propagação de recursos medicinais de várias gerações, portanto um saber historicamente acumulado. “A origem do conhecimento do homem sobre as virtudes das plantas confunde-se com sua própria história. Certamente surgiu, à medida que tentava suprir suas necessidades básicas, através das casualidades, tentativas e observações, conjuntos de fatores que constituem o empirismo”. (ALMEIDA, 2011, p. 35)4
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A Cartografia Escolar, ao se constituir em área de ensino, estabelece-se também como área de pesquisa, d eis o motivo de existir o grupo de estudos da Cartografia Escolar na UPE campus Mata Norte. Desta forma, as relações dialógicas entre a docência e a discênci4 permitiram as escutas pedagógicas através das interações e dos diálogos. Nesta dialógica o docente se posiciona no lugar do discente, que pesquisa caminhos para transformar a sala de aula num espaço de invenção, afastando-se da linearidade, buscando dar sentido às suas práticas. Assim, este ebook está organizado em 10 artigos construídos pelos discentes e docentes, oriundos de pesquisas realizadas nas escolas de Ensino Fundamental nos municípios localizados no entorno da Universidade. E através deste pensamento que estamos visando novas verdades (mesmo momentâneas) sempre buscando o encanto e a poesia do ensinar. Portanto, este trabalho para nós representa uma nova lente por revelar o inesperado, o imprevisível.
Número ISBN 978-65-86413-42-7
Org. SILVA, Paulo Roberto Florêncio de Abreu e
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DO MITO LITERÁRIO À INVENÇÃO DE UMA PERSONAGEM-ESCRITORA
Propõe-se um estudo sobre a maneira como a poetisa portuguesa Florbela Espanca, depois da sua morte e através de uma extensa apropriação biográfica, iniciada pelo professor italiano Guido Battelli, no afã de divulgar e publicar a sua obra literária e, consequentemente, obter lucro, passou, paulatinamente, a ser encarada como um mito literário, desde a década de 1930. Objetiva-se compreender o processo de mitificação da escritora, que tem se mostrado dinâmico e, de tempos em tempos, adquirido novos e inesperados contornos. Em chave didática, entende-se tal processo em dois momentos distintos e complementares: o primeiro momento, de feição crítico-biográfica, de 1930 a 1979, quando o mito florbeliano foi erigido e consolidado, e o segundo momento, de cariz crítico-ficcional, de 1979 à atualidade, no qual o mito em destaque expandiu-se e ganhou novas possibilidades de representação, com a transformação de Florbela em personagem literária. Para esta investigação, são analisadas as peças teatrais Bela-Calígula: Impromptu Teatral (1987), de Augusto Sobral; Florbela Espanca (1988), de Alcides Nogueira; Florbela (1991), de Hélia Correia; A primeira morte de Florbela Espanca (1999), de António Cândido Franco e Florbela Espanca a hora que passa (2014), de Lorenna Mesquita e Fabio Brandi Torres. Também são analisados a biografia romanceada Florbela Espanca, a vida e a obra (1979) e o conjunto de poemas denominado De Florbela para Pessoa. Com amor (2017), de Maria Lúcia Dal Farra. Portanto, é possível inteligir que o mito florbeliano tem uma história de meandros que perpassam a gênese da mitificação, além de seu desenvolvimento, consolidação e expansão, tudo isto em um processo contínuo que não dá mostras de querer cessar, seja na atividade crítica seja em suas representações estéticas.
Número ISBN 78-65-86413-45-8
LEITE, Jonas Jefferson de Souza
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VOLUME 1
2018/ ISBN 978-85-518-0957-0
Smone Rosa da Silva (org.)
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