Número ISBN: 978-65-86413-72-4
Sinopse: Desde que foi criada, até bem poucos anos atrás, a internet mudou o modo como trabalhamos, vivemos, nos divertimos e aprendemos. Nos últimos anos interferiu também no modo em que as pessoas se relacionam (CASTELS, 2003; BRIGGS e BURKE, 2006, CHARTIER, 2009). Tais transformações tornam desejável a discussão sobre o modo como estas mudanças repercutem na organização espacial e temporal no mundo e de que modo os estudiosos das ciências sociais podem, ou deveriam, se mover ao interno dessas redesenhadas estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais que emergem nesse cenário de saturação das mídias que constitui a era digital. A internet com seus bancos de dados, softwares, arquivos e bibliotecas online abre uma miríade de questionamentos para os historiadores do nosso século, uma vez que possibilita novas formas de representação do passado e de memória na rede (VITALI, 2005).
LUCCHESI, Anita
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ISBN: 978-85-7856-251-9
Nesta obra, são apresentadas experiências extensionistas vivenciadas no âmbito da Universidade de Pernambuco - UPE, em diferentes contextos, sejam no formato de fóruns em torno da política de inserção curricular da extensão, ou mesmo a partir de atividades específicas, em perspectiva interdisciplinar, tal como a do letramento digital.
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ISBN: 978-85-518-5956-8
O último século viu a derrocada das visões estruturalistas da história em favor de um olhar acurado e microscópico capaz de entender as lutas e vivências dos seres humanos reais. A secular invisibilidade dessas vicissitudes continuamente invisibilizadas vai perdendo sua compostura enquanto tantos outros recantos abandonados do porão da história são vasculhados, muitas das vezes a contrapelo dos cânones tradicionais. A ascensão da histórica local é um dos vários sintomas de uma ciência em transformação que apertou com vontade o botão do zoom. Pari passu, a memória, ou melhor dito, as várias memórias esparramadas pela sociedade ganham a atenção dos historiadores. Estes desejam encontrar nelas a matéria-prima de seus trabalhos, criticando-as, espremendo-as pelo prazer do suco das suas verdades e inverdades, verossimilhanças e omissões. Se tudo é história, mas nem tudo é História, cabe discernir bem o fato e o discurso do fato sem desprezar nenhum deles.
Nessa coletânea dividida em duas partes temáticas, articulam-se história local, memória impressa e ensino da História. Acrescente-se ainda histórias de lutas e resistências no campo, na cidade e na sala de aula.
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ISBN: 978-65-85651-24-0
Há um problema no espaço topológico para a definição de “direitas” hoje. A quantidade de grupos e subgrupos que compõem esse conjunto com múltiplas perspectivas é incapaz de fugir a terminologias oriundas da primeira metade do século XX, como “os fascismos” ou mesmo “os populismos”, e construir uma categoria que vá para além da aporia de um nome.
Se no pós-Segunda Guerra Mundial falávamos de “neofascismo”; nos anos 1980 o termo utilizado foi “extrema-direita” e nos anos 1990 “direita radical”, agora, no século XXI, o termo mais utilizado tem sido “ultradireita” (far right) ou o controverso conceito de “direita nacional populista”. Esse termo acaba por se tornar frágil e pouco sustentável do ponto de vista acadêmico, mesmo considerando seu largo uso pelos meios de comunicação. Assim, não só é impossível tratar a multiplicidades desses grupos no singular, o que nos levaria a imaginar que há uma real unidade entre eles, algo impossível de comprovar, mas também não considera seu caráter transnacional, o que faz com que esses grupos possuam questões e demandas comuns em diversos lugares e ganhe contornos regionais e locais a depender de onde se expressam.
Além disso, ao avaliarmos as direitas, nos deparamos com o polêmico debate sobre o “populismo”, definição formulada para qualificar os governos nacionais estatistas na América Latina nos anos 1930 — 1940. Esse conceito, mesmo sendo defendido por intelectuais de prestígio como Pierre Rosanvallon (Rosanvallon 2017) e Federico Finchelstein (Finchelstein 2019), é duramente criticado por Mudde (Mudde 2019) e por Michael Löwy (Löwy 2014), por ser considerado uma “ideologia débil” que apenas divide a sociedade em dois grupos homogêneos e antagônicos que seriam um povo “puro” e uma “elite corrupta”. Michael Löwy coaduna com os argumentos de Mudde ao afirmar que a conceituação de “populismo” é incapaz de analisar os novos fenômenos das direitas emergidos no século XXI. Sua argumentação alerta para o perigo da interpretação de que esse conceito seja uma “posição política que toma o lado do povo contra as “elites”. Ao fazê-lo, mesmo que de forma involuntária, acaba-se por legitimar as ações de “extrema-direita” e tornar a sociedade simpática a eles, aceitando suas proposições, afinal quem seria contra o próprio povo e a favor das elites? (Löwy 2014). Portanto, o uso desse conceito, retira da pauta de debate temas caros a sociedade civil e ao Estado como a xenofobia, o racismo, os fascismos, a questão migratória. Além disso, outro equívoco estaria no uso irrestrito para igualar pensamentos à direita e à esquerda utilizando-se das terminologias “populismo de direita” e “populismo de esquerda”.
Nesse sentido, utilizamos a definição do politólogo holandês Cas Mudde. Segundo ele, a ultradireita estaria diretamente ligada ao discurso antissistema, adotando uma postura veementemente hostil à democracia liberal. No interior deste grupo, teríamos uma direita mais extremista, que rejeita essencialmente a democracia, e a direita radical que, mesmo “aceitando” a democracia liberal, se oporia a elementos fundamentais dela como o direito das minorias, o Estado de Direito e à separação dos poderes (Mudde 2019).
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ISBN: 978-65-85651-82-0
O presente trabalho de mestrado vinculado à linha de pesquisa Políticas Educacionais, Formação Docente e Práxis Pedagógica, tem como objetivo empreender um estudo sobre as representações femininas medievais presentes no livro de História do 6º Ano mais utilizado no país e nas obras literárias infantojuvenis aprovadas pelo PNLD 2020 (Categoria 1), originárias no contexto medieval. Como metodologia adotou-se a pesquisa documental e bibliográfica, com o olhar decolonial sobre o livro História, Sociedade & Cidadania (6º Ano), sete obras literárias infantojuvenis e currículo de Pernambuco. Como resultados observou-se que é visível a ausência de empoderamento feminino na maioria dos acervos e a permanência da reprodução de desigualdades de gênero no livro de História, enquanto as figuras masculinas ocupam os espaços políticos, de poder e intelectualidade, as figuras femininas são representadas nos espaços de vulnerabilidade. A fim de trazer um novo olhar sobre a mulher na História e na Literatura e promover a educação de gênero no ambiente escolar, elaboramos como produto didático-pedagógico um e-book com contos biográficos sobre grandes mulheres medievais.
Autora: Joelandia Nunes Ulisses de Oliveira
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PESQUISA E ENSINO PARA UMA ESCOLA INCLUSIVA
O volume compila artigos de diferentes autores/as que se dedicaram a pesquisar literatura de minorias étnicas e sexuais, ou seja, de autoria feminina, negra ou LGBTQI+, pelo viés do ensino de literatura. Privilegiou-se as pesquisas que se voltam à formação de leitores/as e ao letramento literário na educação básica. O objetivo geral é a reflexão acerca da inclusão de autoria de minorias no repertório literário em sala de aula para as mesmas minorias que compõem o corpo discente, promulgando a inclusão, a representatividade, o local de fala e a visibilidade tanto em relação à literatura lida na escola, como ao público leitor.
Numero ISBN 978-65-86413-39-7
Org.OLIVEIRA, Gisele Pereira de
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Número ISBN: 978-65-86413-13-7
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ISBN: 978-65-86413-91-5
O livro Fontes para o ensino da história do tempo presente é o desdobramento do curso de extensão de mesmo nome oferecido pelo Grupo de Estudos do Tempo Presente da Universidade Federal de Sergipe (GET/UFS). A ideia do curso, realizado remotamente entre 06 de outubro e 04 de dezembro de 2020, em plenos dias de pandemia, foi apresentar aos participantes as potencialidades dos usos de diferentes tipos de registros para se estudar e ensinar o tempo presente.Diante do aumento significativo da demanda pelo presente, por seu estudo e pelo entendimento da sua própria presença no passado, das permanências e rupturas provocadas por aquilo que Pierre Nora denominou de “acontecimento-monstro” que experimentamos nos últimos anos, convidamos alguns pesquisadores a enfrentarem o desafio de refletir sobre como seria possível não apenas pesquisar utilizando determinados tipos de fontes, mas sobretudo como ensinar a partir delas.
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