Número ISBN: 978-65-86413-73-1
Sinopse: No presente estudo fazemos um esforço comparativo entre o que, a princípio, denominamos como duas tendências historiográficas surgidas no final do século XX, cujas produções avolumaram-se na década de 2000 em diante. Uma destas tendências tem lugar nos Estados Unidos (EUA), já a outra na Itália. Ambas comungam uma preocupação bastante singular: examinar as relações entre a História e a Internet. Nesse sentido, este trabalho tem por fim identificar e problematizar pontos de intersecção e divergências entre as discussões levantadas por estes dois grupos sobre pesquisa e a formação em “história/historiografia digital”
LUCCHESI, Anita
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ISBN: 978-65-85651-21-9
Há um problema no espaço topológico para a definição de “direitas” hoje. A quantidade de grupos e subgrupos que compõem esse conjunto com múltiplas perspectivas é incapaz de fugir a terminologias oriundas da primeira metade do século XX, como “os fascismos” ou mesmo “os populismos”, e construir uma categoria que vá para além da aporia de um nome.
Se no pós-Segunda Guerra Mundial falávamos de “neofascismo”; nos anos 1980 o termo utilizado foi “extrema-direita” e nos anos 1990 “direita radical”, agora, no século XXI, o termo mais utilizado tem sido “ultradireita” (far right) ou o controverso conceito de “direita nacional populista”. Esse termo acaba por se tornar frágil e pouco sustentável do ponto de vista acadêmico, mesmo considerando seu largo uso pelos meios de comunicação. Assim, não só é impossível tratar a multiplicidades desses grupos no singular, o que nos levaria a imaginar que há uma real unidade entre eles, algo impossível de comprovar, mas também não considera seu caráter transnacional, o que faz com que esses grupos possuam questões e demandas comuns em diversos lugares e ganhe contornos regionais e locais a depender de onde se expressam.
Além disso, ao avaliarmos as direitas, nos deparamos com o polêmico debate sobre o “populismo”, definição formulada para qualificar os governos nacionais estatistas na América Latina nos anos 1930 — 1940. Esse conceito, mesmo sendo defendido por intelectuais de prestígio como Pierre Rosanvallon (Rosanvallon 2017) e Federico Finchelstein (Finchelstein 2019), é duramente criticado por Mudde (Mudde 2019) e por Michael Löwy (Löwy 2014), por ser considerado uma “ideologia débil” que apenas divide a sociedade em dois grupos homogêneos e antagônicos que seriam um povo “puro” e uma “elite corrupta”. Michael Löwy coaduna com os argumentos de Mudde ao afirmar que a conceituação de “populismo” é incapaz de analisar os novos fenômenos das direitas emergidos no século XXI. Sua argumentação alerta para o perigo da interpretação de que esse conceito seja uma “posição política que toma o lado do povo contra as “elites”. Ao fazê-lo, mesmo que de forma involuntária, acaba-se por legitimar as ações de “extrema-direita” e tornar a sociedade simpática a eles, aceitando suas proposições, afinal quem seria contra o próprio povo e a favor das elites? (Löwy 2014). Portanto, o uso desse conceito, retira da pauta de debate temas caros a sociedade civil e ao Estado como a xenofobia, o racismo, os fascismos, a questão migratória. Além disso, outro equívoco estaria no uso irrestrito para igualar pensamentos à direita e à esquerda utilizando-se das terminologias “populismo de direita” e “populismo de esquerda”.
Nesse sentido, utilizamos a definição do politólogo holandês Cas Mudde. Segundo ele, a ultradireita estaria diretamente ligada ao discurso antissistema, adotando uma postura veementemente hostil à democracia liberal. No interior deste grupo, teríamos uma direita mais extremista, que rejeita essencialmente a democracia, e a direita radical que, mesmo “aceitando” a democracia liberal, se oporia a elementos fundamentais dela como o direito das minorias, o Estado de Direito e à separação dos poderes (Mudde 2019).
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Número ISBN: 978-85-518-3776-4
Sinopse: O livro Múltiplos objetos e escritas na História da Educação (Vol.2) é formado por uma coletânea de textos resultantes de pesquisas realizadas no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Sergipe, da na Linha História da Educação, por orientandos/as da professora Josefa Eliana Souza – líder do Grupo de Estudos e Pesquisas Sobre História do Ensino Superior (GREPHES/CNPq/UFS) –, e do professor Joaquim Tavares da Conceição – líder do Grupo de Pesquisa em História da Educação: Memórias, sujeitos, saberes e práticas educativas (GEPHED/CNPq/UFS). Assim, no decorrer dos capítulos, os leitores encontrarão textos relacionados com as temáticas: trajetórias, produções e projetos de intelectuais; patrimônio educativo e arquivos; processos e práticas educativas; história e memória de instituições educativas e educação profissional.
Org. SOUZA, Josefa Eliana; CONCEIÇÃO, Joaquim Tavares da
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Número ISBN: 978-65-86413-64-9
Sinopse: A resolução de problemas na formação de professores de química vem sendo utilizada como estratégia didática no contexto escolar, e não há evidências de sua concretização como projeto curricular. A literatura da área mostra uma escassez de pesquisas sobre a resolução de problemas na formação de professores voltada para o ensino de química. Ainda, aponta para a urgência de atividades de divulgação científica para professores da educação básica e ensino superior, visando que eles se apropriem dos elementos teórico-metodológicos da abordagem de resolução de problemas e possam adotá-la em sua prática docente. Assim, este e-book visa contribuir no sentido
que disponibiliza experiências de pesquisas que podem ser apropriadas por docentes em diferentes níveis de ensino e, dependendo da situação, adaptá-las para seu contexto de trabalho.
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Número ISBN: 978-85-7856-202-1
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ISBN: 978-65-85651-22-6
O Brasil em silêncio! Os brasileiros sofridos, chocados; esse é o resultado da pandemia e de quatro anos de (des)governo. A educação fragilizada, os jovens olhando para o horizonte em busca de um futuro que o “país do futuro” não trouxe. O povo com fome! E um certo “João” não está mais aqui para continuar seu poema Morte e vida, severina. Na verdade, a vida mostrou seu lado “severina”. As Severinas e os Severinos estão perplexos diante da morte dos seus e de tantos, conhecidos e desconhecidos... a pandemia deixou um rastro que tão cedo não será apagado. Para além disso, um governo hediondo sem cultura, sem poema, sem afeto, sem sabedoria, colaborou com a morte, tentado “desesperançar” esse povo. Mas como dizia Euclides da Cunha, “O sertanejo é um forte”. E, esse “sertanejo”, agora consciente que a migração não resolve, descobre o poder do voto como única “esperança” para mudar a sua trajetória, pois, segundo Graciliano Ramos, “é dos piores cárceres que nascem os maiores gritos de liberdade”. E foi do Nordeste que o canto ecoou. O grito dos vencidos. Vencidos pela dor, pela fome, pelo desassossego. O Brasil RECOMEÇA! A Literatura será portadora dessa luta. Professores e alunos(as), tão logo as trevas foram dissipadas e o dia “amanheceu”, correram, procurando abrigo na literatura para “resgatar a esperança”. É a literatura que dará conta dessa tragédia, pois, como bem disse Bakhtin (1988, p. 95), “a palavra está sempre carregada de um conteúdo, de um sentido ideológico ou vivencial”.
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UMA ANÁLISE ESTRATÉGICA DE POLÍTICA
Objetivou-se analisar o processo político no âmbito do setor saúde em Pernambuco no período de 1987 a 1989, a partir do pensamento de Mario Testa e os seus elementos essenciais - o poder e o postulado de coerência - como referencial de análise. Abordou-se a possível eficácia do discurso da democracia nas práticas institucionais do Governo da Frente Popular em Pernambuco, considerando as formulações das políticas (propósitos) para o setor e os procedimentos utilizados no processo decisório e na sua implementação (organização e método).
ISBN: 978-85-7856-232-8
Joselma Cavalcanti Cordeiro
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ISBN: 978-65-85651-20-2
Em 2022, a organização da Semana Universitária da Universidade de Pernambuco (SU UPE 2022), repercutiu o contexto do Brasil no pós-pandemia da Covid-19 e crises políticas que fez avançar o desmonte de ações estratégicas de estado, afetando drasticamente o compromisso público por políticas públicas de inclusão, de preservação do meio ambiente, de incentivo à produção científica, à educação, entre outros. Nesse sentido, a SU UPE 2022 apontou o tema “A ciência a serviço da reconstrução do país” como elemento de integração da discussão em torno da produção científica realizada pela universidade ao longo do ano, reafirmando seu compromisso com a pesquisa, o ensino e a extensão comprometidos com a busca de soluções para problemas reais da população e, em especial no atual contexto, uma atuação que considera a necessidade de reconstrução e melhoria da vida social em nosso país, em diferentes dimensões.
A ciência, em diferentes contextos históricos brasileiros, tem tido efetivas contribuições à garantia dos direitos sociais, foi o que destacou o professor Sérgio Machado Rezende (físico, engenheiro brasileiro, ex-Ministro da Ciência e Tecnologia no governo Lula entre 2005 e 2010), em palestra de abertura do evento. O objetivo geral da Semana Universitária 2022 foi socializar experiências acadêmicas de ensino, de pesquisa e de extensão, de modo a evidenciar o significado social da UPE, por meio de suas ações, nas diversas regiões do Estado de Pernambuco. Procura também destacar potencialidades e diversidades de expressões na vida acadêmica, centrada nos processos inovadores de produção do conhecimento. A programação foi vivenciada entre os dias 09 a 11 de novembro de 2022, através do uso de plataformas digitais e/ou presencialmente nas Unidades. Mais uma vez aproveitamos a oportunidade para agradecer o apoio financeiro da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia de Pernambuco, e do Governo do Estado de Pernambuco, por todo apoio financeiro aos trabalhos desenvolvidos pelas/pelos docentes e estudantes.
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