RELIGIÃO, POLÍTICA E CULTURA
Esta obra trata das missões cristãs em espaços portugueses ultramarinos, em período moderno e contemporâneo. Tem o objetivo de possibilitar o diálogo entre diferentes pesquisadores em torno do tema, contribuindo para os que desejam refletir sobre as experiências missionárias em contextos coloniais e pós coloniais. Os variados textos que compõem a coletânea resultam de pesquisas apresentadas no IV Colóquio Internacional de História da África e VIII Semana de Ciências Sociais, ocorridos na Universidade do Vale do São Francisco com apoio da Universidade de Pernambuco (Campus Petrolina) em outubro de 2019. A partir de variadas metodologias, os trabalhos analisam fontes documentais diversas, chamando a atenção para os múltiplos papéis que religiões podem representar diante de projetos coloniais e pós coloniais, sobretudo no continente africano, onde cooperaram com o colonialismo ocidental, mas também canalizaram forças de resistência e complexas reinvenções culturais.
Número ISBN: 978-65-86413-25-0
MARQUES, Delcides; MOREIRA, Harley; SAMPAIO, Thiago
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ISBN: 978-65-85651-11-0
É com imensa satisfação que apresentamos o E-book de resumos do III Simpósio de Atenção Integral ao Adolescente e do III Encontro de Ex-Alunos do Mestrado em Hebiatria - UPE. Este evento, organizado pelo Programa de Pós-Graduação em Hebiatria (PPGH), teve como tema central “Determinantes da saúde do adolescente: uma visão do mundo pós pandêmico” e objetivou promover a interação, o estudo e a discussão entre docentes, discentes, pesquisadores e egressos do programa em torno deste importante tema. O cronograma do evento contou com uma vasta programação, que incluiu conferências, mesas-redondas, workshops, sessões de pôsteres e de temas livres, protagonizados por pesquisadores de diferentes instituições do Brasil e do mundo. O III Simpósio de Atenção Integral ao Adolescente e o III Encontro de Ex-Alunos do Mestrado em Hebiatria — UPE propiciaram uma excelente oportunidade para a divulgação da produção de jovens pesquisadores, que apresentaram pesquisas inovadoras e com caráter interdisciplinar. Esperamos que este E-book possa contribuir para o avanço do conhecimento na área de saúde do adolescente e que possa servir de inspiração para futuras pesquisas e debates. Agradecemos a todos os envolvidos na organização e realização deste importante evento.
Organizadores:
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PRÁTICA DOCENTE EM AÇÃO
O projeto Meandros Geográficos é uma iniciativa dos docentes da Universidade de Pernambuco (UPE) com o intuito de divulgar os melhores Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC), com a produção de artigos com os resultados das pesquisas realizadas pelos discentes e docentes da UPE. Este terceiro volume, Meandros Geográficos 3: prática docente em ação é composto por 11 artigos das diferentes áreas da geografia, mostrando o que os discentes e docentes de graduação da UPE estão pesquisando. São artigos nas áreas de ciências humanas e da natureza com foco na geografia e análise do espaço geográfico. Todos os artigos apresentados neste volume trazem pesquisas voltadas para a geografia escolar, salientado a importância da formação de professores. A coleção Meandros Geográficos visa o fortalecimento dos cursos de geografia da UPE, com a participação de docentes e discentes dos diferentes Campi Mata Norte, Garanhuns e Petrolina.
Número ISBN: 978-85-7856-229-8
Gevson Silva Andrade; Ana Regina Marinho
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Fábio Alves Ferreira; Sandra Simone Moraes de Araújo
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ISBN: 978-65-85651-15-8
Após protagonizar diversas lutas, o Ministério Público se firmou, constitucionalmente, como uma instituição indispensável para a sociedade brasileira. Inicialmente, se apresentou com um perfil exclusivamente demandista. Todavia, na atualidade se observa a tendência de um Ministério Público com um perfil resolutivo, sem substituir o perfil demandista.
Nesse sentido, João Gaspar Rodrigues (2015, p. 5) explica que se trata de “dois perfis de necessária convivência, um sendo o complemento do outro.” Nas palavras do autor, quando não obtida a solução para um determinado fato pela atuação resolutiva ou extrajudicial, deve-se então se utilizar do perfil demandista. E assim, o Ministério Público passou a desenvolver novas e atuais atividades com a finalidade de viabilizar acordos e ajustamentos de conduta contraprestacional de medidas reparatórias ou indenizatórias em relação aos atos infracionais praticados e cometidos como metas resolutivas dos conflitos de interesse.
Diante de tal cenário, pesquisadores da Universidade de Pernambuco – UPE, representados pelo Grupo de Pesquisa Direito do Trabalho e os Dilemas da Sociedade Contemporânea, nas pessoas dos Professores Doutores Isabele Bandeira de Moraes D’Angelo e Giorge Andre Lando com a finalidade de promover a pesquisa no meio acadêmico e, também, assegurar, por intermédio da presente coletânea de capítulos, a publicação dos resultados dos estudos realizados por docentes e discentes do curso de Pós-Graduação MBA em Gestão do Ministério Público da Universidade de Pernambuco - UPE, bem como das demais interessadas na temática proposta: “Ministério Público Resolutivo”. Para tanto, a partir de experiências interdisciplinares e sob a ótica dos Assistentes do Ministério Público de Pernambuco apresentam os resultados dos estudos, debates e trabalhos científicos relacionados à temática, permeando a necessária crítica a respeito da instituição Ministério Público. Em virtude da adesão massiva, a obra está divida em dois tomos, cada um contando com 127 e 103 páginas respectivamente.
Este volume II é composto por 07 (sete) artigos, de temáticas relacionadas ao Ministério Público Resolutivo: Institutos e Políticas para o Acesso a Direitos. Enfim, os textos relevam a preocupação com os rumos tomados pela sociedade atual e o que se pode fazer seja na seara acadêmica, legal, profissional ou pessoal para melhorá-lo. Tal preocupação em si, associada à qualidade dos trabalhos selecionados para além de nos encher de alegria e esperança consolidam a nossa crença de que ainda há muito por fazer, mas o recado vem sendo dado e a universidade tem cumprido seu papel.
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OLHARES A PARTIR DO CAMPO EPISTEMOLÓGICO DAS CIÊNCIAS DA RELIGIÃO
A única forma de viver sob a proteção do Deus das palavras sinceras é fazer a sua verdade, mantendo-se fiel à verdade, à honestidade e à prática da justiça nas relações sociais, enquanto se denuncia a mentira, a desonestidade e a injustiça dos filhos deste mundo. É dentro desse contexto que estão articulados os conteúdos dos artigos deste livro, a partir da contribuição da história, do Direito e da moderna pesquisa bíblica, com o objetivo de propor interpretações pertinentes para as diversas ciências que estudam o ser humano e o fenômeno religioso, em meio aos desafios da sociedade contemporânea.
Número ISBN: 978-65-86413-33-5
Júnior; João Luiz Correia
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VIVÊNCIAS DE INTEGRAÇÃO. VOLUME 2
O livro Construindo saberes em Biologia: vivências de integração. Volume 2 segue a trajetória formatada no livro anterior Construindo saberes em Biologia: integrando graduação e pós-graduação, da mesma Editora. É um livro que, em 11 capítulos, apresenta a prática da formação de profissionais para a docência percorrendo o caminho onde apresentamos um ponto de vista sobre as metodologias ativas de ensino-aprenizagem e apresenta a articulação interdisciplinar entre docentes universitários e estudantes de pós-graduações - em seus processos de formação docente, em suas jornadas frente aos estudantes de graduação através de métodos ativos de aprendizagem. São relatos de experiências que promovem uma conexão na intencionalidade do conhecimento.
Numero ISBN 978-65-86413-41-0
Org. LYRA, Arine; ROCHA, Marília de França; CAVALCANTI, Maria do Socorro Mendonça
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ISBN: 978-65-85651-24-0
Há um problema no espaço topológico para a definição de “direitas” hoje. A quantidade de grupos e subgrupos que compõem esse conjunto com múltiplas perspectivas é incapaz de fugir a terminologias oriundas da primeira metade do século XX, como “os fascismos” ou mesmo “os populismos”, e construir uma categoria que vá para além da aporia de um nome.
Se no pós-Segunda Guerra Mundial falávamos de “neofascismo”; nos anos 1980 o termo utilizado foi “extrema-direita” e nos anos 1990 “direita radical”, agora, no século XXI, o termo mais utilizado tem sido “ultradireita” (far right) ou o controverso conceito de “direita nacional populista”. Esse termo acaba por se tornar frágil e pouco sustentável do ponto de vista acadêmico, mesmo considerando seu largo uso pelos meios de comunicação. Assim, não só é impossível tratar a multiplicidades desses grupos no singular, o que nos levaria a imaginar que há uma real unidade entre eles, algo impossível de comprovar, mas também não considera seu caráter transnacional, o que faz com que esses grupos possuam questões e demandas comuns em diversos lugares e ganhe contornos regionais e locais a depender de onde se expressam.
Além disso, ao avaliarmos as direitas, nos deparamos com o polêmico debate sobre o “populismo”, definição formulada para qualificar os governos nacionais estatistas na América Latina nos anos 1930 — 1940. Esse conceito, mesmo sendo defendido por intelectuais de prestígio como Pierre Rosanvallon (Rosanvallon 2017) e Federico Finchelstein (Finchelstein 2019), é duramente criticado por Mudde (Mudde 2019) e por Michael Löwy (Löwy 2014), por ser considerado uma “ideologia débil” que apenas divide a sociedade em dois grupos homogêneos e antagônicos que seriam um povo “puro” e uma “elite corrupta”. Michael Löwy coaduna com os argumentos de Mudde ao afirmar que a conceituação de “populismo” é incapaz de analisar os novos fenômenos das direitas emergidos no século XXI. Sua argumentação alerta para o perigo da interpretação de que esse conceito seja uma “posição política que toma o lado do povo contra as “elites”. Ao fazê-lo, mesmo que de forma involuntária, acaba-se por legitimar as ações de “extrema-direita” e tornar a sociedade simpática a eles, aceitando suas proposições, afinal quem seria contra o próprio povo e a favor das elites? (Löwy 2014). Portanto, o uso desse conceito, retira da pauta de debate temas caros a sociedade civil e ao Estado como a xenofobia, o racismo, os fascismos, a questão migratória. Além disso, outro equívoco estaria no uso irrestrito para igualar pensamentos à direita e à esquerda utilizando-se das terminologias “populismo de direita” e “populismo de esquerda”.
Nesse sentido, utilizamos a definição do politólogo holandês Cas Mudde. Segundo ele, a ultradireita estaria diretamente ligada ao discurso antissistema, adotando uma postura veementemente hostil à democracia liberal. No interior deste grupo, teríamos uma direita mais extremista, que rejeita essencialmente a democracia, e a direita radical que, mesmo “aceitando” a democracia liberal, se oporia a elementos fundamentais dela como o direito das minorias, o Estado de Direito e à separação dos poderes (Mudde 2019).
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