
ISBN: 978-65-85651-58-5
O cuidado com o meio ambiente e com as pessoas é essencial para o funcionamento das melhores organizações em nosso tempo, demandando estudos e estratégias para lidar adequadamente com aspectos centrais para a promoção de um desenvolvimento ecologicamente correto, economicamente viável, socialmente justo e culturalmente diverso. Nesse sentido, é com grande satisfação que compartilhamos o Plano de Logística Sustentável (PLS) da Universidade de Pernambuco (UPE). Com o Plano, avançamos, de modo decisivo, em nosso compromisso de contribuir para a construção de uma Universidade mais sustentável, assim como auxiliar o processo de mudança nas Instituições de Ensino Superior de Pernambuco. Este PLS foi formatado a partir da escuta de nossa comunidade acadêmica, além de especialistas em cada um dos eixos constituídos, de modo a estabelecer, para nossa Universidade, as prioridades, os objetivos centrais bem como as estratégias mais acertadas para a consecução desses objetivos. O Plano contempla os seguintes eixos: Eficiência Energética; Gestão de Água e Esgoto; Tratamento de Resíduos Sólidos; Qualidade de Vida e Igualdade; Consumo, Compras e Contratações Sustentáveis; Mobilidade e Segurança; Urbanização, Paisagismo e Acessibilidade; Educação para a Sustentabilidade; Comunicação para a Sustentabilidade; e Ações Acadêmicas em Ensino, Pesquisa e Extensão para a Sustentabilidade. A partir de uma visão sistêmica, as iniciativas orientadas pelo PLS se alinham à Agenda 2030, proposta pela Organização das Nações Unidas (ONU), e aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). Desse modo, tais iniciativas auxiliarão nossas ações nas dimensões ambiental, social e de governança, beneficiando não só a nossa comunidade acadêmica e todos os pernambucanos e pernambucanas, mas também o planeta em última instância.
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DO MITO LITERÁRIO À INVENÇÃO DE UMA PERSONAGEM-ESCRITORA
Propõe-se um estudo sobre a maneira como a poetisa portuguesa Florbela Espanca, depois da sua morte e através de uma extensa apropriação biográfica, iniciada pelo professor italiano Guido Battelli, no afã de divulgar e publicar a sua obra literária e, consequentemente, obter lucro, passou, paulatinamente, a ser encarada como um mito literário, desde a década de 1930. Objetiva-se compreender o processo de mitificação da escritora, que tem se mostrado dinâmico e, de tempos em tempos, adquirido novos e inesperados contornos. Em chave didática, entende-se tal processo em dois momentos distintos e complementares: o primeiro momento, de feição crítico-biográfica, de 1930 a 1979, quando o mito florbeliano foi erigido e consolidado, e o segundo momento, de cariz crítico-ficcional, de 1979 à atualidade, no qual o mito em destaque expandiu-se e ganhou novas possibilidades de representação, com a transformação de Florbela em personagem literária. Para esta investigação, são analisadas as peças teatrais Bela-Calígula: Impromptu Teatral (1987), de Augusto Sobral; Florbela Espanca (1988), de Alcides Nogueira; Florbela (1991), de Hélia Correia; A primeira morte de Florbela Espanca (1999), de António Cândido Franco e Florbela Espanca a hora que passa (2014), de Lorenna Mesquita e Fabio Brandi Torres. Também são analisados a biografia romanceada Florbela Espanca, a vida e a obra (1979) e o conjunto de poemas denominado De Florbela para Pessoa. Com amor (2017), de Maria Lúcia Dal Farra. Portanto, é possível inteligir que o mito florbeliano tem uma história de meandros que perpassam a gênese da mitificação, além de seu desenvolvimento, consolidação e expansão, tudo isto em um processo contínuo que não dá mostras de querer cessar, seja na atividade crítica seja em suas representações estéticas.
Número ISBN 78-65-86413-45-8
LEITE, Jonas Jefferson de Souza
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ISBN: 978-65-85651-21-9
Há um problema no espaço topológico para a definição de “direitas” hoje. A quantidade de grupos e subgrupos que compõem esse conjunto com múltiplas perspectivas é incapaz de fugir a terminologias oriundas da primeira metade do século XX, como “os fascismos” ou mesmo “os populismos”, e construir uma categoria que vá para além da aporia de um nome.
Se no pós-Segunda Guerra Mundial falávamos de “neofascismo”; nos anos 1980 o termo utilizado foi “extrema-direita” e nos anos 1990 “direita radical”, agora, no século XXI, o termo mais utilizado tem sido “ultradireita” (far right) ou o controverso conceito de “direita nacional populista”. Esse termo acaba por se tornar frágil e pouco sustentável do ponto de vista acadêmico, mesmo considerando seu largo uso pelos meios de comunicação. Assim, não só é impossível tratar a multiplicidades desses grupos no singular, o que nos levaria a imaginar que há uma real unidade entre eles, algo impossível de comprovar, mas também não considera seu caráter transnacional, o que faz com que esses grupos possuam questões e demandas comuns em diversos lugares e ganhe contornos regionais e locais a depender de onde se expressam.
Além disso, ao avaliarmos as direitas, nos deparamos com o polêmico debate sobre o “populismo”, definição formulada para qualificar os governos nacionais estatistas na América Latina nos anos 1930 — 1940. Esse conceito, mesmo sendo defendido por intelectuais de prestígio como Pierre Rosanvallon (Rosanvallon 2017) e Federico Finchelstein (Finchelstein 2019), é duramente criticado por Mudde (Mudde 2019) e por Michael Löwy (Löwy 2014), por ser considerado uma “ideologia débil” que apenas divide a sociedade em dois grupos homogêneos e antagônicos que seriam um povo “puro” e uma “elite corrupta”. Michael Löwy coaduna com os argumentos de Mudde ao afirmar que a conceituação de “populismo” é incapaz de analisar os novos fenômenos das direitas emergidos no século XXI. Sua argumentação alerta para o perigo da interpretação de que esse conceito seja uma “posição política que toma o lado do povo contra as “elites”. Ao fazê-lo, mesmo que de forma involuntária, acaba-se por legitimar as ações de “extrema-direita” e tornar a sociedade simpática a eles, aceitando suas proposições, afinal quem seria contra o próprio povo e a favor das elites? (Löwy 2014). Portanto, o uso desse conceito, retira da pauta de debate temas caros a sociedade civil e ao Estado como a xenofobia, o racismo, os fascismos, a questão migratória. Além disso, outro equívoco estaria no uso irrestrito para igualar pensamentos à direita e à esquerda utilizando-se das terminologias “populismo de direita” e “populismo de esquerda”.
Nesse sentido, utilizamos a definição do politólogo holandês Cas Mudde. Segundo ele, a ultradireita estaria diretamente ligada ao discurso antissistema, adotando uma postura veementemente hostil à democracia liberal. No interior deste grupo, teríamos uma direita mais extremista, que rejeita essencialmente a democracia, e a direita radical que, mesmo “aceitando” a democracia liberal, se oporia a elementos fundamentais dela como o direito das minorias, o Estado de Direito e à separação dos poderes (Mudde 2019).
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Número ISBN: 978-65-86413-72-4
Sinopse: Desde que foi criada, até bem poucos anos atrás, a internet mudou o modo como trabalhamos, vivemos, nos divertimos e aprendemos. Nos últimos anos interferiu também no modo em que as pessoas se relacionam (CASTELS, 2003; BRIGGS e BURKE, 2006, CHARTIER, 2009). Tais transformações tornam desejável a discussão sobre o modo como estas mudanças repercutem na organização espacial e temporal no mundo e de que modo os estudiosos das ciências sociais podem, ou deveriam, se mover ao interno dessas redesenhadas estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais que emergem nesse cenário de saturação das mídias que constitui a era digital. A internet com seus bancos de dados, softwares, arquivos e bibliotecas online abre uma miríade de questionamentos para os historiadores do nosso século, uma vez que possibilita novas formas de representação do passado e de memória na rede (VITALI, 2005).
LUCCHESI, Anita
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A obra Ensaios sobre o Desenvolvimento Local Sustentável trabalha reflexões comuns de ordem social, econômica e ambiental. Essa dinâmica visa acelerar a conscientização humana para alcançar um patamar de perenidade, de racionalização de recursos naturais e físicos e propiciar um melhor entendimento do meio em que vivemos. Atrelar essas práticas à compreensão humana, cria meios que promovem uma condição de qualidade de vida equilibrada e socioeconomicamente mais justa e enfatiza algo passível a ser sustentado. Na visão econômica e social, discute modelos sociais com aplicação de políticas públicas e adoção de práticas empreendedoras. A publicação ainda repensa a igualdade de valores e oportunidades, fazendo uma releitura de movimentos sociais e políticos, com a minimização da sedimentação socioeconômica, enfatizando o advento da dimensão ambiental no cenário local e global.
Número ISBN: 978-85-7856-219-9
Fábio José de Araújo Pedrosa (Orgs.)
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CAMINHOS PERCORRIDOS, TRILHAS QUE SE CRUZAM
O livro traz reflexões de alguns docentes sobre políticas educacionais, experiências e práticas educativas com fins formativos, percebidos/vivenciados pelos mesmos no âmbito da escola e da universidade. Através dos artigos publicizamos, aqui, caminhos formativos que nos levam a pensar sobre o papel da escola e da universidade na formação de pessoas. Os capítulos articulam de intuito de dá respaldo às atividades vividas e às reflexões feitas sobre e a partir das Políticas Educacionais, e das Experiências e Práticas Educativas, eixo central da coletânea. De modo geral, as políticas educacionais levam em consideração as relações sociais, econômicas, políticas, e culturais que dizem respeito ao investimento na educação para tal fim. Em relação às Experiências, Formação Docente e de profissionais, os textos desse eixo nos faz debruçar sobre a formação e as experiências relacionadas a elas nos cursos universitários.
Número ISBN: 978-65-86413-06-9
SILVA, Josaniel Vieira da (Org.)
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ISBN: 978-65-86413-80-9
Em todos os campos da atividade humana se configura a assertiva de que os empreendimentos não resultam do acaso, são frutos do trabalho e da determinação daqueles que não se deixam abater ante obstáculos. Os exemplos são incontáveis. CALMET&GUERIN fizeram mais de 200 repicagens de cultura bacteriana para obter a BCG, que tanto benefício trouxe à humanidade. O trabalho de Karl LANDSTEINER resultou na descrição dos grupos sanguíneos A, B e O, em 1900, e juntamente com WIENER, o Fator Rh, em 1940, contribuíram para mudar o futuro da Medicina, sem o qual não se poderia, como no passado, usar o sangue para salvar vidas humanas. Temos também exemplos dignos de registro que servem de inspiração ao delineamento destas páginas. Um deles ocorreu em 1972, quando o prof. Fernando FIGUEIRA, secretário de Estado da Saúde de Pernambuco, incluiu decididamente, no plano de saúde do Governo do Estado, ações para criar um Centro de Hematologia e Hemoterapia como base estruturante de uma política para uso do sangue com fins terapêuticos fundamentada em princípios filosóficos, definindo objetivos e metas e criando as condições operacionais necessárias. Sabia o prof. Fernando FIGUEIRA que não seria tarefa fácil, porquanto, desde 1964, tentativas existiram neste sentido, entretanto, sem chegar a êxito, faltando decisão por parte de quem tinha poder decisório, talvez por temer as consequências da mudança nas estruturas já envelhecidas existentes em face da nova ideia. Sempre que surgem conceitos visando mudar o curso de determinada trajetória é preciso haver determinação, conhecimento de causa e coragem para defender os novos postulados, e sobretudo a decisão política do FAZER, para que toda a estratégia de ações tenha êxito. Assim nasceu o Centro de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco - HEMOPE, sob a égide da DECISÃO forte e inquebrantável de quem não temia os impactos da adversidade.
SANTOS, Luiz Gonzaga dos.
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ISBN: 978-65-85651-40-0
O projeto “Meandros Geográficos” é uma iniciativa dos docentes da Universidade de Pernambuco, com objetivo de realizar a divulgação científica da comunidade acadêmica. A coletânea se encontra no quinto volume, o primeiro publicado em 2017. O livro é composto por 10 (dez) artigos das diferentes áreas da geografia, com discussões relativas às ciências humanas e da natureza, com foco na geografia e análise do espaço geográfico. Também trazem pesquisas voltadas para a geografia escolar, salientado a importância da formação de professores.
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- O gênero RAP no letramento literomusical de leitores: uma abordagem multimodal
- Segurança e saúde do trabalhador para uma cultura prevencionista no ambiente laboral
- Curso de Férias Sobre a Proposta da Gerontologia Social Crítica: Anais
- Docência Universitária no Contexto Pandêmico: Vivências Pedagógicas, Psicossociais e Psicopedagógicas