ISBN: 978-65-85651-93-6
Este volume da coletânea aborda, sob a ótica dos direitos humanos e movimentos sociais, como foi o golpe de 1964 e os desdobramentos da ditadura em Pernambuco. Os textos são produzidos por profissionais relevantes academicamente, que possuem formações variadas e atuam em instituições de pesquisa e ensino diversificadas
Org. Thiago Nunes Soares
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ISBN: 978-65-85651-44-8
A expansão das tecnologias no contexto social evidenciou a necessidade do trabalho com os gêneros digitais, bem como do processo de escrita destes no ambiente escolar. Diante disso, esta pesquisa, fruto da dissertação de mestrado profissional em Letras- Profletras, buscou a ressignificação do ensino de produção textual baseado nas práticas
de linguagens contemporâneas do mundo real com o objetivo geral de analisar a inter-relação dos gêneros opinativos/argumentativos playlist comentada e resenha, refletindo sobre as possíveis contribuições pedagógicas que a produção de ambos os gêneros pode proporcionar para o desenvolvimento da competência escrita dos estudantes.
Nesse sentido, realizamos um levantamento teórico, investigando três pilares centrais, os quais se tornaram indissociáveis à nossa discussão, sendo eles: o pilar da escrita, o pilar tecnológico e o pilar dos estudos de gênero, integrados ao nosso objetivo geral e fundamentados respectivamente nos estudos de Antunes (2003), Ribeiro (2018) e Bezerra (2017) em conjunto com Rojo (2015) e Motta-Roth e Hendges (2010). Para o procedimento metodológico, utilizamos a pesquisa bibliográfica embasada nas concepções de Fonseca (2002). Esse levantamento teórico contribuiu para construção de um produto educacional, que fez uso da Sequência de Ensino de Aguiar Jr. (2005) composta por quatro fases, são elas: a problematização inicial; o desenvolvimento da narrativa do ensino; a aplicação dos novos conhecimentos e a reflexão sobre o que foi aprendido. Tal construção se deu tendo em vista o período de excepcionalidade da pandemia do COVID19, que impossibilitou a execução de nossa proposta de intervenção.
Como resultado, destacamos a apresentação desse produto de natureza propositiva, o qual defende que mudar práticas de alguma forma já cristalizadas pode contribuir para a melhoria do processo educacional. Concluímos nossa pesquisa acreditando que a proposta de inter-relacionar os gêneros em pauta, além de fomentar a utilização das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC) nos estudos de gêneros e da escrita, traz uma possibilidade ao professor de tornar as práticas de produção textual, na escola, mais atrativas para os estudantes.
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UMA HISTÓRIA DE IDEALISMO E INTEGRAÇÃO
Esta obra, de autoria de Alfredo Antunes, apresenta em seus mínimos detalhes o processo de formação e construção do Instituto Pernambuco-Porto.
ISBN nº: 978-65-86413-24-3
ANTUNES, Alfredo
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Esta obra é resultante do trabalho iniciado pela Equipe Interdisciplinar de cuidados às pessoas com Esclerose Lateral Amiotrófica do Hospital Universitário Oswaldo cruz. Por ser uma doença muitas vezes negligenciada, com difícil diagnóstico, curto período de vida, degenerativa e com comprometimento de grande parte da musculatura, há a necessidade de rápido acolhimento dessas pessoas reduzindo sofrimento e ofertando mais conforto. Devido à escassez de informações na sociedade e com o intuito de proporcionar o conhecimento a estudantes e profissionais da área da Saúde, reunimos as informações das múltiplas disciplinas, as quais servirão como um instrumento para um melhor atendimento.
Número ISBN: 978-85-7856-215-1
Tatiana Lins Carvalho; Carolina da Cunha Correia (orgs.)
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ISBN: 978-65-85651-20-2
Em 2022, a organização da Semana Universitária da Universidade de Pernambuco (SU UPE 2022), repercutiu o contexto do Brasil no pós-pandemia da Covid-19 e crises políticas que fez avançar o desmonte de ações estratégicas de estado, afetando drasticamente o compromisso público por políticas públicas de inclusão, de preservação do meio ambiente, de incentivo à produção científica, à educação, entre outros. Nesse sentido, a SU UPE 2022 apontou o tema “A ciência a serviço da reconstrução do país” como elemento de integração da discussão em torno da produção científica realizada pela universidade ao longo do ano, reafirmando seu compromisso com a pesquisa, o ensino e a extensão comprometidos com a busca de soluções para problemas reais da população e, em especial no atual contexto, uma atuação que considera a necessidade de reconstrução e melhoria da vida social em nosso país, em diferentes dimensões.
A ciência, em diferentes contextos históricos brasileiros, tem tido efetivas contribuições à garantia dos direitos sociais, foi o que destacou o professor Sérgio Machado Rezende (físico, engenheiro brasileiro, ex-Ministro da Ciência e Tecnologia no governo Lula entre 2005 e 2010), em palestra de abertura do evento. O objetivo geral da Semana Universitária 2022 foi socializar experiências acadêmicas de ensino, de pesquisa e de extensão, de modo a evidenciar o significado social da UPE, por meio de suas ações, nas diversas regiões do Estado de Pernambuco. Procura também destacar potencialidades e diversidades de expressões na vida acadêmica, centrada nos processos inovadores de produção do conhecimento. A programação foi vivenciada entre os dias 09 a 11 de novembro de 2022, através do uso de plataformas digitais e/ou presencialmente nas Unidades. Mais uma vez aproveitamos a oportunidade para agradecer o apoio financeiro da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia de Pernambuco, e do Governo do Estado de Pernambuco, por todo apoio financeiro aos trabalhos desenvolvidos pelas/pelos docentes e estudantes.
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ISBN: 978-65-85651-16-5
Após protagonizar diversas lutas, o Ministério Público se firmou, constitucionalmente, como uma instituição indispensável para a sociedade brasileira. Inicialmente, se apresentou com um perfil exclusivamente demandista. Todavia, na atualidade se observa a tendência de um Ministério Público com um perfil resolutivo, sem substituir o perfil demandista.
Nesse sentido, João Gaspar Rodrigues (2015, p. 5) explica que se trata de “dois perfis de necessária convivência, um sendo o complemento do outro.” Nas palavras do autor, quando não obtida a solução para um determinado fato pela atuação resolutiva ou extrajudicial, deve-se então se utilizar do perfil demandista.
E assim, o Ministério Público passou a desenvolver novas e atuais atividades com a finalidade de viabilizar acordos e ajustamentos de conduta contraprestacional de medidas reparatórias ou indenizatórias em relação aos atos infracionais praticados e cometidos como metas resolutivas dos conflitos de interesse.
Diante de tal cenário, pesquisadores da Universidade de Pernambuco – UPE, representados pelo Grupo de Pesquisa Direito do Trabalho e os Dilemas da Sociedade Contemporânea, nas pessoas dos Professores Doutores Isabele Bandeira de Moraes D’Angelo e Giorge Andre Lando com a finalidade de promover a pesquisa no meio acadêmico e, também, assegurar, por intermédio da presente coletânea de capítulos, a publicação dos resultados dos estudos realizados por docentes e discentes do curso de Pós-Graduação MBA em Gestão do Ministério Público da Universidade de Pernambuco - UPE, bem como das demais interessadas na temática proposta: “Ministério Público Resolutivo”. Para tanto, a partir de experiências interdisciplinares e sob a ótica dos Assistentes do Ministério Público de Pernambuco apresentam os resultados dos estudos, debates e trabalhos científicos relacionados à temática, permeando a necessária crítica a respeito da instituição Ministério Público.
Em virtude da adesão massiva, a obra está divida em dois tomos, cada um contando com 127 e 103 páginas respectivamente. Este volume I é composto por 08 (oito) artigos, de temáticas relacionadas ao Ministério Público Resolutivo e os Métodos de Gestão de Conflitos. Enfim, os textos relevam a preocupação com os rumos tomados pela sociedade atual e o que se pode fazer seja na seara acadêmica, legal, profissional ou pessoal para melhorá-lo. Tal preocupação em si, associada à qualidade dos trabalhos selecionados para além de nos encher de alegria e esperança consolidam a nossa crença de que ainda há muito por fazer, mas o recado vem sendo dado e a universidade tem cumprido seu papel.
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ISBN: 978-85-518-5709-0
À medida que o século XXI se adentra, pesquisadores de diversas áreas têm percebido as falhas da Academia, construída segundo moldes imperialistas ocidentais ao longo dos séculos XIX e XX, em ignorar ou rejeitar os diversos saberes produzidos fora dos muros universitários. Críticas decoloniais estão, hoje, cada vez mais procurando olhar para fora, para os atores sociais não intelectuais, observando-os como produtores de saberes e não apenas como objeto de estudos. Com essas considerações em mente, organizamos o presente trabalho procurando reunir estudos que potencializam e dão visibilidade a saberes históricos que são produzidos fora das salas de aula universitárias.
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ISBN: 978-65-85651-21-9
Há um problema no espaço topológico para a definição de “direitas” hoje. A quantidade de grupos e subgrupos que compõem esse conjunto com múltiplas perspectivas é incapaz de fugir a terminologias oriundas da primeira metade do século XX, como “os fascismos” ou mesmo “os populismos”, e construir uma categoria que vá para além da aporia de um nome.
Se no pós-Segunda Guerra Mundial falávamos de “neofascismo”; nos anos 1980 o termo utilizado foi “extrema-direita” e nos anos 1990 “direita radical”, agora, no século XXI, o termo mais utilizado tem sido “ultradireita” (far right) ou o controverso conceito de “direita nacional populista”. Esse termo acaba por se tornar frágil e pouco sustentável do ponto de vista acadêmico, mesmo considerando seu largo uso pelos meios de comunicação. Assim, não só é impossível tratar a multiplicidades desses grupos no singular, o que nos levaria a imaginar que há uma real unidade entre eles, algo impossível de comprovar, mas também não considera seu caráter transnacional, o que faz com que esses grupos possuam questões e demandas comuns em diversos lugares e ganhe contornos regionais e locais a depender de onde se expressam.
Além disso, ao avaliarmos as direitas, nos deparamos com o polêmico debate sobre o “populismo”, definição formulada para qualificar os governos nacionais estatistas na América Latina nos anos 1930 — 1940. Esse conceito, mesmo sendo defendido por intelectuais de prestígio como Pierre Rosanvallon (Rosanvallon 2017) e Federico Finchelstein (Finchelstein 2019), é duramente criticado por Mudde (Mudde 2019) e por Michael Löwy (Löwy 2014), por ser considerado uma “ideologia débil” que apenas divide a sociedade em dois grupos homogêneos e antagônicos que seriam um povo “puro” e uma “elite corrupta”. Michael Löwy coaduna com os argumentos de Mudde ao afirmar que a conceituação de “populismo” é incapaz de analisar os novos fenômenos das direitas emergidos no século XXI. Sua argumentação alerta para o perigo da interpretação de que esse conceito seja uma “posição política que toma o lado do povo contra as “elites”. Ao fazê-lo, mesmo que de forma involuntária, acaba-se por legitimar as ações de “extrema-direita” e tornar a sociedade simpática a eles, aceitando suas proposições, afinal quem seria contra o próprio povo e a favor das elites? (Löwy 2014). Portanto, o uso desse conceito, retira da pauta de debate temas caros a sociedade civil e ao Estado como a xenofobia, o racismo, os fascismos, a questão migratória. Além disso, outro equívoco estaria no uso irrestrito para igualar pensamentos à direita e à esquerda utilizando-se das terminologias “populismo de direita” e “populismo de esquerda”.
Nesse sentido, utilizamos a definição do politólogo holandês Cas Mudde. Segundo ele, a ultradireita estaria diretamente ligada ao discurso antissistema, adotando uma postura veementemente hostil à democracia liberal. No interior deste grupo, teríamos uma direita mais extremista, que rejeita essencialmente a democracia, e a direita radical que, mesmo “aceitando” a democracia liberal, se oporia a elementos fundamentais dela como o direito das minorias, o Estado de Direito e à separação dos poderes (Mudde 2019).
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