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De Florbela às Florbelas:

DO MITO LITERÁRIO À INVENÇÃO DE UMA PERSONAGEM-ESCRITORA

Propõe-se um estudo sobre a maneira como a poetisa portuguesa Florbela Espanca, depois da sua morte e através de uma extensa apropriação biográfica, iniciada pelo professor italiano Guido Battelli, no afã de divulgar e publicar a sua obra literária e, consequentemente, obter lucro, passou, paulatinamente, a ser encarada como um mito literário, desde a década de 1930. Objetiva-se compreender o processo de mitificação da escritora, que tem se mostrado dinâmico e, de tempos em tempos, adquirido novos e inesperados contornos. Em chave didática, entende-se tal processo em dois momentos distintos e complementares: o primeiro momento, de feição crítico-biográfica, de 1930 a 1979, quando o mito florbeliano foi erigido e consolidado, e o segundo momento, de cariz crítico-ficcional, de 1979 à atualidade, no qual o mito em destaque expandiu-se e ganhou novas possibilidades de representação, com a transformação de Florbela em personagem literária. Para esta investigação, são analisadas as peças teatrais Bela-Calígula: Impromptu Teatral (1987), de Augusto Sobral; Florbela Espanca (1988), de Alcides Nogueira; Florbela (1991), de Hélia Correia; A primeira morte de Florbela Espanca (1999), de António Cândido Franco e Florbela Espanca – a hora que passa (2014), de Lorenna Mesquita e Fabio Brandi Torres. Também são analisados a biografia romanceada Florbela Espanca, a vida e a obra (1979) e o conjunto de poemas denominado De Florbela para Pessoa. Com amor (2017), de Maria Lúcia Dal Farra. Portanto, é possível inteligir que o mito florbeliano tem uma história de meandros que perpassam a gênese da mitificação, além de seu desenvolvimento, consolidação e expansão, tudo isto em um processo contínuo que não dá mostras de querer cessar, seja na atividade crítica seja em suas representações estéticas.

Número ISBN 78-65-86413-45-8

LEITE, Jonas Jefferson de Souza

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Crioulizações nas Minas Gerais Sete e Oitocentista: sobrevivências culturais africanas no interior do Brasil.

ISBN: 978-65-85651-79-0

Este trabalho tem por objetivo investigar as representações sobre os “homens de cor” das Minas Gerais durante nos séculos XVIII e XIX, assim como a fomentação de alguns dos diversos processos de crioulizações que ocorreram na região. Para tanto, utilizamos de fontes documentais de vários arquivos existentes em Minas Gerais e de múltiplas naturezas (Listas nominativas, Listas censitárias de 1832, Devassas Eclesiásticas, Cartas de Alforrias, Compromissos das Irmandades e outras). A formulação do conceito de crioulização e de crioulo ocorreu dentro de um mosaico com várias formas de simbolizar e de adequar suas tradições culturais originárias à sociedade mineira. Do mesmo modo, pesquisamos como os descendentes dos africanos continuaram algumas das tradições culturais nas Minas Gerais Sete e Oitocentista.

Autor: Rodrigo Castro Rezende

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Estética negra em livros de literatura infantil e os processos de afirmações de identidades raciais

ISBN: 978-65-86413-87-8

Sinope: Na condição de profissional da área de linguagens atuando há mais de dez anos como professora da Educação Básica nas disciplinas de Língua Portuguesa, Literatura, Produção de Textos, e Artes, com experiências em escolas públicas e privadas brasileiras, percebi um déficit no processo de aperfeiçoamento e aprofundamento dos conhecimentos necessários à atividade profissional da docência de Letras em relação ao ensino de História e Cultura Africana, Afro- brasileira e Afrodiaspórica, urgindo a necessidade de pesquisas científicas e materiais pedagógicos que auxiliem os profissionais de Educação em Letras para o desenvolvimento de práticas pedagógicas mais assertivas no que se refere à abordagem da temática negra nas escolas e à formação do leitor. Segundo Minayo (1994), quando estudamos a vida social de indivíduos e grupos humanos existe uma identidade entre sujeito e objeto. Logo, a partir da minha experiência laboral, do meu papel de docente e ser humano como agente capaz de transformar realidades estereotipadas, histórias e culturas invisibilizadas e das pontuações seguintes, fundamenta-se a escolha da temática desta pesquisa.

 

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Mimesis: Hackathon em biotecnologia

ISBN: 978-65-85651-61-5

Esta publicação é resultado dos três primeiros eventos do Mimesis Hackathon, realizados durante a pandemia da Covid-19. Assim como a própria natureza, o Mimesis Hackathon buscou se adaptar às mudanças do ambiente na expectativa de oferecer o seu melhor resultado e encontrar a sua melhor versão. O primeiro evento foi realizado em 2020, e os participantes foram provocados a criar um produto que pudesse contribuir para a resolução de problemas globais para a saúde humana. O segundo Hackathon foi realizado em 2021, e dessa vez foi escolhido um eixo temático para discussão, a microbiota e seu potencial de tratamento. Por sua vez, a terceira edição do Mimesis foi realizada em 2022, e mais uma vez adotou um eixo de discussão central, neste ano, a luz como a interface física com energia eletromagnética para promoção da saúde. Desta vez, a proposta do hackathon foi entregar um projeto que oferecesse uma via de impacto na saúde humana e do planeta à nível global.

 

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Agnus Dei: D. Macedo Costa, D. Antônio Ferreira Viçoso e os passos tridentinos no Brasil

Número ISBN: 978-65-86413-74-8

Sinopse: D. Macedo Costa e D. Antônio Ferreira Viçoso foram bispos que tiveram projeção na esfera política e religiosa do Brasil. Seus envolvimentos no processo de Romanização e na chamada Questão Religiosa, ocorridos na segunda metade do século XIX, os tornaram mais conhecidos, pois os documentos oficiais e jornais que circulavam na Corte e em seus respectivos bispados citaram seus nomes e seus feitos. No entanto, as ideias desses epíscopos ficaram circunscritas a alguns trabalhos apologéticos e acadêmicos desses eventos. Com base em ampla pesquisa documental, intentamos trazer elementos comparativos que demonstrem a inserção desse Catolicismo no Brasil e desmistificar certezas cristalizadas sobre esses bispos, tais como concepções que os tornaram restritivamente tendências conservadoras e, em certa medida, atrasadas frente a pensamentos de sua época como Liberalismo, Positivismo e um tipo de Republicanismo cujas influências europeias se fizeram sentir nessas terras. Analisando os seus escritos de modo geral, além de outras fontes do mesmo período, percebemos que os bispos, respectivamente do Grão-Pará e de Mariana, possuíam projetos sociais e morais que divergiam dos programas político-partidários de sua época. Além de apresentar essas distinções, procuramos também os fundamentos filosóficos que os tornaram referências nacionais. 

MARTINS, Karla D.; OLIVEIRA, Gustavo de Souza 

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Ramos, Rezas e Raízes: História, narrativas e benzimento no Sertão da Ressaca (1940-1990)

ISBN: 978-85-518-5141-8

O trabalho que que ora apresentamos foi resultado de uma pesquisa desenvolvida entre os anos de 1996 a 1999 – durante a realização do curso de mestrado em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo sob a orientação da professora Maria Helena Villa Bôas Concone – e tem por objeto de estudo o ofício, atuação e importância da benzedura na cidade de Vitória da Conquista – sudoeste do Estado da Bahia – e regiões circunvizinhas. A benzedura foi, e para alguns ainda é - um importante elemento que faz parte da cultura popular do nosso país. Fazer uso de orações, simpatias, propriedades medicinais para curar algumas doenças (quebranto ou mau-olhado, espinhela caída, dor de barriga e outros males) ou aflições é um conhecimento presente no Brasil, embora não com a mesma intensidade que décadas anteriores, mas com destaque nas cidades do interior e na zona rural. Esse ofício é normalmente exercido por mulheres humildes que possuem um grande conhecimento das propriedades terapêuticas das plantas medicinais, resultado das observações e classificações de raízes e ervas benéficas à saúde do homem.

A atuação das benzedeiras, enquanto um elemento de práticas populares de cura, bem como o papel de mediadora entre os seus clientes e as divindades, é de grande valia para a compreensão da visão de homem e do mundo, própria dos grupos que representam. Uma das grandes contribuições dessas terapeutas populares é a propagação de recursos medicinais de várias gerações, portanto um saber historicamente acumulado. “A origem do conhecimento do homem sobre as virtudes das plantas confunde-se com sua própria história. Certamente surgiu, à medida que tentava suprir suas necessidades básicas, através das casualidades, tentativas e observações, conjuntos de fatores que constituem o empirismo”. (ALMEIDA, 2011, p. 35)4

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História, internet e novas mídias: preocupações e questionamentos para historiadores do século XXI

Número ISBN: 978-65-86413-72-4

Sinopse: Desde que foi criada, até bem poucos anos atrás, a internet mudou o modo como trabalhamos, vivemos, nos divertimos e aprendemos. Nos últimos anos interferiu também no modo em que as pessoas se relacionam (CASTELS, 2003; BRIGGS e BURKE, 2006, CHARTIER, 2009). Tais transformações tornam desejável a discussão sobre o modo como estas mudanças repercutem na organização espacial e temporal no mundo e de que modo os estudiosos das ciências sociais podem, ou deveriam, se mover ao interno dessas redesenhadas estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais que emergem nesse cenário de saturação das mídias que constitui a era digital. A internet com seus bancos de dados, softwares, arquivos e bibliotecas online abre uma miríade de questionamentos para os historiadores do nosso século, uma vez que possibilita novas formas de representação do passado e de memória na rede (VITALI, 2005).

LUCCHESI, Anita

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Catálogo: memórias e saberes dos quilombolas da Ilha de Mercês

ISBN: 978-85-7856-247-2

O objetivo desta obra é apresentar fragmentos das memórias narradas por doze moradores da Comunidade Quilombola Ilha de Mercês. É crucial destacar que estes não são os únicos e legítimos representantes; na referida comunidade, cerca de duzentas e cinquenta famílias ainda residem e resistem. Seus membros, individualmente ou em grupo, detêm, cada um a seu modo, percepções sobre o viver e sobreviver na tensa disputa territorial entre o Estaleiro Atlântico Sul e a Refinaria Abreu e Lima.

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  1. Histologia Geral
  2. Educação, ciência e sustentabilidade: integrando caminhos e saberes
  3. Ministério Público Resolutivo e os Métodos de Gestão de Conflitos: Volume 1
  4. História da Escrita da História em Pernambuco: a produção da pós-graduação entre 2003-2023

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