Número ISBN: 978-65-86413-61-8
Sinopse: O livro Autocuidado e empoderamento: uma estratégia para promoção da saúde em pessoas acometidas com hanseníase nasce nestes contextos desafiadores, com forte parceria institucional a partir da região Nordeste do Brasil. Remete-se a um esforço coletivo de dizer SIM e atuar estrategicamente em iniciativas e projetos direcionados para fortalecimento das capacidades humanas pautadas na resiliência e solidariedade, indubitavelmente algo essencial para romper com o ciclo de vulnerabilidade que marca o segundo país do mundo em casos novos de hanseníase (aproximadamente 15% do total). O livro nos provoca a discutir autocuidado como elemento central para superação da hanseníase como causa injusta de dor, incapacidade física, deficiência e estigma. Estamos convidados e convidadas a refletir sobre estas dimensões.
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ORIENTAÇÕES PARA PACIENTES E FAMILIARES/CUIDADORES
Essa cartilha foi produzida por terapeutas ocupacionais do PROCAPE/UPE com o objetivo de orientar pacientes cardiopatas e seus familiares/cuidadores a lidar com difculdades de execução nas atividades de vida diária através da aplicação de técnicas de conservação de energia para melhora na qualidade de vida.
2018/ 17 Páginas/ ISBN: 978-85-7856-197-0
Casiana Tertuliano Chalegre
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ISBN: 978-65-85651-21-9
Há um problema no espaço topológico para a definição de “direitas” hoje. A quantidade de grupos e subgrupos que compõem esse conjunto com múltiplas perspectivas é incapaz de fugir a terminologias oriundas da primeira metade do século XX, como “os fascismos” ou mesmo “os populismos”, e construir uma categoria que vá para além da aporia de um nome.
Se no pós-Segunda Guerra Mundial falávamos de “neofascismo”; nos anos 1980 o termo utilizado foi “extrema-direita” e nos anos 1990 “direita radical”, agora, no século XXI, o termo mais utilizado tem sido “ultradireita” (far right) ou o controverso conceito de “direita nacional populista”. Esse termo acaba por se tornar frágil e pouco sustentável do ponto de vista acadêmico, mesmo considerando seu largo uso pelos meios de comunicação. Assim, não só é impossível tratar a multiplicidades desses grupos no singular, o que nos levaria a imaginar que há uma real unidade entre eles, algo impossível de comprovar, mas também não considera seu caráter transnacional, o que faz com que esses grupos possuam questões e demandas comuns em diversos lugares e ganhe contornos regionais e locais a depender de onde se expressam.
Além disso, ao avaliarmos as direitas, nos deparamos com o polêmico debate sobre o “populismo”, definição formulada para qualificar os governos nacionais estatistas na América Latina nos anos 1930 — 1940. Esse conceito, mesmo sendo defendido por intelectuais de prestígio como Pierre Rosanvallon (Rosanvallon 2017) e Federico Finchelstein (Finchelstein 2019), é duramente criticado por Mudde (Mudde 2019) e por Michael Löwy (Löwy 2014), por ser considerado uma “ideologia débil” que apenas divide a sociedade em dois grupos homogêneos e antagônicos que seriam um povo “puro” e uma “elite corrupta”. Michael Löwy coaduna com os argumentos de Mudde ao afirmar que a conceituação de “populismo” é incapaz de analisar os novos fenômenos das direitas emergidos no século XXI. Sua argumentação alerta para o perigo da interpretação de que esse conceito seja uma “posição política que toma o lado do povo contra as “elites”. Ao fazê-lo, mesmo que de forma involuntária, acaba-se por legitimar as ações de “extrema-direita” e tornar a sociedade simpática a eles, aceitando suas proposições, afinal quem seria contra o próprio povo e a favor das elites? (Löwy 2014). Portanto, o uso desse conceito, retira da pauta de debate temas caros a sociedade civil e ao Estado como a xenofobia, o racismo, os fascismos, a questão migratória. Além disso, outro equívoco estaria no uso irrestrito para igualar pensamentos à direita e à esquerda utilizando-se das terminologias “populismo de direita” e “populismo de esquerda”.
Nesse sentido, utilizamos a definição do politólogo holandês Cas Mudde. Segundo ele, a ultradireita estaria diretamente ligada ao discurso antissistema, adotando uma postura veementemente hostil à democracia liberal. No interior deste grupo, teríamos uma direita mais extremista, que rejeita essencialmente a democracia, e a direita radical que, mesmo “aceitando” a democracia liberal, se oporia a elementos fundamentais dela como o direito das minorias, o Estado de Direito e à separação dos poderes (Mudde 2019).
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ISBN: 978-85-7856-249-6
Este trabalho apresenta um estudo histórico e cultural sobre a comunidade quilombola da Ilha de Mercês, localizada no município de Ipojuca/Pernambuco. Fruto de uma parceria pioneira entre o IAUPE – Instituto de Apoio à Universidade de Pernambuco e o Complexo Portuário de Suape, o Projeto de Realocação e Preservação Cultural dos Remanescentes do Quilombo Ilha de Mercês – Raízes em Movimento, visa assegurar que a realocação seja executada dentro das leis vigentes, respeitando os direitos dos quilombolas e o bem-estar geral da comunidade. Elaborado a partir de uma abordagem multidisciplinar, a pesquisa inicia-se com a contextualização da freguesia de São Miguel do Ipojuca, desde os tempos mais distantes, ainda no século XVI, enfatizando o papel dos engenhos de açúcar na construção da sociedade nordestina, e sobretudo, o lugar ocupado pelo Engenho Mercês, pilar econômico e social de Ipojuca.
A análise perpassa ainda pelo processo de colonização portuguesa, as invasões holandesas em Pernambuco, a mão-de-obra escravizada africana utilizada nas lavouras de açúcar e as consequências dessa estrutura colonial dentro da sociedade brasileira e a resistência dos remanescentes quilombolas da Ilha de Mercês. Ao longo do texto, são apontados dados históricos, sociais, econômicos e geográficos da formação daquele território, que além de acolher a comunidade da Ilha de Mer- cês, abriga também o Complexo Industrial Portuário de Suape, um dos maiores responsáveis pelo desenvolvimento econômico do Nordeste.
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Número ISBN: 978-65-86413-76-2
Sinopse: O livro possui uma densas e rigorosas análises sobre importantes capítulos da História da África, mas especificamente a História do Sudão e da História da Educação no Sudão. Nele a autora perfila temas pouco explorados dentre o público especializado no Brasil e ainda muito distante do público mais amplo. A leitura do impresso projeta no leitor imagens de um Sudão dinâmico, povoado por forças sociais coloniais e anticoloniais, pela forte presença de muçulmanos, missionários católicos, instituições revoltas, escravidão, guerras, escolas dentre outros. O conjunto de textos publicados estão divididos em duas partes. O primeiro, “Infância e Juventude nas Experiências Missionárias Africanas”; enquanto o segundo: “Narrativas Missionárias e trajetórias do Catolicismo em África: reflexões e desafios”. Os estudos nos falam de incursões do cristianismo em instituições escolares, anti-escravismo missionário, mulheres insubmissas, de católicos e muçulmanos em busca da alma africana, registros clericais, correspondências e suas missões como um todo e sobre a realidade africana em particular. São sólidas interpretações, construídas a partir de um riquíssimo repertório de fontes, desde correspondências de missionários católicos, até documentos que demonstram a extensão das ações do Concílio Vaticano II, bem como os ventos da Teologia da Libertação no continente africano, tema raramente visitado em nossos bancos escolares. Além de fotografias, biografias e diários.
SANTOS, Patrícia Teixeira;
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HISTÓRIA E MEMÓRIAS DO SEMINÁRIO REGIONAL DO NORDESTE II, DO INSTITUTO DE TEOLOGIA DO RECIFE E DO DEPARTAMENTO DE PESQUISA E ASSESSORIA
O tema abordado pelo Professor Newton Cabral trata de algumas iniciativas tomadas no âmbito da igreja católica no Recife entre 1960 e 1990, em relação à formação de sacerdotes, notadamente o Instituto de Teologia do Recife (ITER), o Seminário Regional do Nordeste (SERENE) e o Departamento de Pesquisa e Assessoria (DEPA). O estudo de Newton, mesmo sem mencioná-la no título, contempla igualmente a história de outra iniciativa, a Teologia da Enxada, à qual são dedicadas algumas páginas. O subtítulo do trabalho: história e memórias do Seminário Regional do Nordeste II, do Instituto de Teologia de Recife e do Departamento de Pesquisa e Assessoria não cobre inteiramente o conteúdo de um livro que trata igualmente das experiências em torno da Teologia da Enxada.
Número ISBN 978-65-86413-05-2
CABRAL, Newton Darwin de Andrade
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ESPAÇOS, SUPORTES E EXPERIÊNCIAS
Este livro reúne experiências acerca dos diferentes espaços, suportes e experiências de aprendizagem histórica, considerando a aprendizagem histórica como um o processo de formação da identidade e orientação históricas mediante as operações da consciência histórica (RÜSEN, Jörn). Compreendendo a dinâmica destes aprendizados nos espaços escolares, por meio dos suportes pedagógicos e das experiências de ensino.
Número ISBN 978-65-86413-30-4 .
CRUZ, José Vieira da; SANTOS, Fábio Alves dos
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ISBN: 978-85-518-5162-3
Desde a chamada virada linguística ocorrida na segunda metade do século XX, novas perspectivas de pesquisa e ensino vêm sendo experienciadas, especialmente com a ampliação dos estudos da terceira geração da Escola dos Annales, dos Estudos Culturais, da Nova Esquerda Inglesa, das críticas psicanalíticas, feministas, pós-estruturalistas e pós-coloniais que passaram a compreender a relevância dos elementos simbólicos no ensino e/ou na pesquisa histórica. Enormes querelas – na maior parte das vezes ineficazes – foram realizadas para atestar ou refutar o caráter literário e ensaístico da História. Isso porque, se por um lado, poucos ficaram convencidos de que o princípio básico da História não se baseia na escrita, pelo outro lado, uma menor quantidade de pesquisadores segue convencida de que a história é puramente factual, prescindindo de elementos afetivos, subjetivos e alegóricos. De tais linhas de pensamento tão compartimentadas emerge a urgente e imperiosa necessidade de refletir acerca das interações, intersecções, hibridismos e imbricamentos entre a disciplina histórica, o ensino de História, a Memória e a Literatura.
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