BIOGEOGRAFIA, TÉCNICAS LABORATORIAIS E CONTROLE DA QUALIDADE
A obra Triatomíneos Sinantrópicos de Pernambuco (Biogeografia, Técnicas Laboratoriais e Controle da Qualidade) aborda e atualiza em seus cinco capítulos, alguns aspectos da biogeografia, biologia e morfologia dos vetores, contribuindo também para o conhecimento da epidemiologia e melhoria do diagnóstico laboratorial da doença de Chagas no estado de Pernambuco. As informações aqui apresentadas de forma clara e didática tornam a leitura agradável e recomendada para estudantes, técnicos e demais profissionais interessados em contribuir para o fortalecimento da vigilância e controle da doença de Chagas em Pernambuco.
Número ISBN: 978-85-7856-222-9
Maria Beatriz Araújo Silva, Dayse da Silva Rocha, Rosiely Felix Bezerra Borba (Orgs.)
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IMPACTOS E INOVAÇÕES DO PROGRAMA SEGUNDO TEMPO NO AGRESTE PERNAMBUCANO
Nesta obra evidencia-se os impactos diretos, os benefícios aos participantes do Programa Segundo Tempo no Agreste do Estado de Pernambuco.
2018/ 158 Páginas/ ISBN: 978-85-7856-191-8
Ana Rita Lorenzini; Ana Lúcia Felix dos Santos
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ISBN: 978-65-85651-24-0
Há um problema no espaço topológico para a definição de “direitas” hoje. A quantidade de grupos e subgrupos que compõem esse conjunto com múltiplas perspectivas é incapaz de fugir a terminologias oriundas da primeira metade do século XX, como “os fascismos” ou mesmo “os populismos”, e construir uma categoria que vá para além da aporia de um nome.
Se no pós-Segunda Guerra Mundial falávamos de “neofascismo”; nos anos 1980 o termo utilizado foi “extrema-direita” e nos anos 1990 “direita radical”, agora, no século XXI, o termo mais utilizado tem sido “ultradireita” (far right) ou o controverso conceito de “direita nacional populista”. Esse termo acaba por se tornar frágil e pouco sustentável do ponto de vista acadêmico, mesmo considerando seu largo uso pelos meios de comunicação. Assim, não só é impossível tratar a multiplicidades desses grupos no singular, o que nos levaria a imaginar que há uma real unidade entre eles, algo impossível de comprovar, mas também não considera seu caráter transnacional, o que faz com que esses grupos possuam questões e demandas comuns em diversos lugares e ganhe contornos regionais e locais a depender de onde se expressam.
Além disso, ao avaliarmos as direitas, nos deparamos com o polêmico debate sobre o “populismo”, definição formulada para qualificar os governos nacionais estatistas na América Latina nos anos 1930 — 1940. Esse conceito, mesmo sendo defendido por intelectuais de prestígio como Pierre Rosanvallon (Rosanvallon 2017) e Federico Finchelstein (Finchelstein 2019), é duramente criticado por Mudde (Mudde 2019) e por Michael Löwy (Löwy 2014), por ser considerado uma “ideologia débil” que apenas divide a sociedade em dois grupos homogêneos e antagônicos que seriam um povo “puro” e uma “elite corrupta”. Michael Löwy coaduna com os argumentos de Mudde ao afirmar que a conceituação de “populismo” é incapaz de analisar os novos fenômenos das direitas emergidos no século XXI. Sua argumentação alerta para o perigo da interpretação de que esse conceito seja uma “posição política que toma o lado do povo contra as “elites”. Ao fazê-lo, mesmo que de forma involuntária, acaba-se por legitimar as ações de “extrema-direita” e tornar a sociedade simpática a eles, aceitando suas proposições, afinal quem seria contra o próprio povo e a favor das elites? (Löwy 2014). Portanto, o uso desse conceito, retira da pauta de debate temas caros a sociedade civil e ao Estado como a xenofobia, o racismo, os fascismos, a questão migratória. Além disso, outro equívoco estaria no uso irrestrito para igualar pensamentos à direita e à esquerda utilizando-se das terminologias “populismo de direita” e “populismo de esquerda”.
Nesse sentido, utilizamos a definição do politólogo holandês Cas Mudde. Segundo ele, a ultradireita estaria diretamente ligada ao discurso antissistema, adotando uma postura veementemente hostil à democracia liberal. No interior deste grupo, teríamos uma direita mais extremista, que rejeita essencialmente a democracia, e a direita radical que, mesmo “aceitando” a democracia liberal, se oporia a elementos fundamentais dela como o direito das minorias, o Estado de Direito e à separação dos poderes (Mudde 2019).
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POLÍTICA, MOVIMENTOS SOCIAIS E EDUCAÇÃO
O atual cenário das Américas é demarcado por profundas tensões sociais e políticas, decorrentes de uma crescente crise econômica nos últimos anos, agravada pela crise sanitária desde o início da pandemia de Covid-19. Protestos sociais em diversos países latino-americanos, rebelião popular no Chile e a mais recente onda de protestos nos EUA contra o seu racismo estrutural, são alguns desdobramentos deste contexto de crise. O convulsionado cenário da região, em parte, tem como uma das suas causas fundamentais o recente fortalecimento das direitas no continente, que vêm ocupando a agenda política, ameaçando conquistas dos movimentos sociais e acelerando a adoção do modelo neoliberal. Em razão das preocupações com estes e outros temas de interesse aos pesquisadores da História do Tempo Presente, reunimos, nessa obra, contribuições de pesquisadores de diversas instituições nacionais e internacionais, que objetivam a compreensão da História das Américas. Temas como democracia, autoritarismos, racismo, esquerdas, neoliberalismo e movimentos sociais estão presentes neste trabalho coletivo que almeja contribuir para o fomento de pesquisas na área de História da América.
Número ISBN: 978-65-86413-28-1
Scheidt, Eduardo; Lapsky, Igor; Araújo, Rafael
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Experiências da prática pedagógica nas licenciaturas: investigações e propostas didáticas - Volume 1
ISBN: 978-65-85651-34-9
Esta obra resulta de pesquisas e experiências didáticas vivenciadas em contextos de ensino que traduzem a contribuição do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) para a aprendizagem da docência na formação inicial dos licenciando de Biologia, Letras, Pedagogia, Matemática, História, Geografia, Computação (Informática) e Educação Física. Os resultados sinalizam que o PIBID tem contribuído significativamente para a aprendizagem da docência dos licenciados da Universidade de Pernambuco (UPE) por ensejar a imersão em diversas atividades de aprendizagem à docência e iniciação à pesquisa.
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ISBN: 978-65-85651-81-3
A presente pesquisa visa analisar o gênero requerimento de serviços públicos por compreendê-lo como um instrumento eficaz na luta por direitos e igualdade social revelados nas produções dos estudantes do Modulo VIII - EJAI. Em virtude da importância do ensino de gêneros numa visão social e recorrente, o objetivo foi analisar a produção escrita do gênero requerimento pelos estudantes do Ensino Fundamental da EJAI em conexão com os conceitos de rede de gêneros e de intertextualidade, visando o desenvolvimento da consciência crítica de gêneros. Assim, é possível ampliar a prática do ensino de gênero, considerando o contexto autêntico e social dos estudantes da EJAI, além de fortalecer o protagonismo linguístico, a cidadania e o diálogo consciente com as instituições públicas.
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Número ISBN: 978-65-86413-75-5
Sinopse: Grande parte dos conteúdos expostos neste e-book é perpassada pela Covid-19, geralmente com o propósito de demonstrar como essa pandemia tem afetado as pessoas idosas, sobretudo as mais pobres. Dir-se-ia que a Covid-19, pela extensão das consequências sociais, tornou-se menção obrigatória, seja qual for a centralidade do debate. Nessa trilha, considerando a perspectiva que orienta a formulação dos textos, parece adequado explorar uma faceta da pandemia que tem relações importantes com a pobreza e o envelhecimento nesta sociedade capitalista. A Oxfam-Brasil afirma que as “32 empresas mais rentáveis do mundo lucraram US$ 109 bilhões a mais durante a pandemia de Covid-19, em 2020, do que a média obtida nos quatro anos anteriores (2016-2019)”
PAIVA, Sálvea de Oliveira Campelo e.; BENEDITO, Joronete de Carvalho; FREITAS, Priscylla de
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Número ISBN: 978-65-86413-74-8
Sinopse: D. Macedo Costa e D. Antônio Ferreira Viçoso foram bispos que tiveram projeção na esfera política e religiosa do Brasil. Seus envolvimentos no processo de Romanização e na chamada Questão Religiosa, ocorridos na segunda metade do século XIX, os tornaram mais conhecidos, pois os documentos oficiais e jornais que circulavam na Corte e em seus respectivos bispados citaram seus nomes e seus feitos. No entanto, as ideias desses epíscopos ficaram circunscritas a alguns trabalhos apologéticos e acadêmicos desses eventos. Com base em ampla pesquisa documental, intentamos trazer elementos comparativos que demonstrem a inserção desse Catolicismo no Brasil e desmistificar certezas cristalizadas sobre esses bispos, tais como concepções que os tornaram restritivamente tendências conservadoras e, em certa medida, atrasadas frente a pensamentos de sua época como Liberalismo, Positivismo e um tipo de Republicanismo cujas influências europeias se fizeram sentir nessas terras. Analisando os seus escritos de modo geral, além de outras fontes do mesmo período, percebemos que os bispos, respectivamente do Grão-Pará e de Mariana, possuíam projetos sociais e morais que divergiam dos programas político-partidários de sua época. Além de apresentar essas distinções, procuramos também os fundamentos filosóficos que os tornaram referências nacionais.
MARTINS, Karla D.; OLIVEIRA, Gustavo de Souza
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