
Esta obra é resultante do trabalho iniciado pela Equipe Interdisciplinar de cuidados às pessoas com Esclerose Lateral Amiotrófica do Hospital Universitário Oswaldo cruz. Por ser uma doença muitas vezes negligenciada, com difícil diagnóstico, curto período de vida, degenerativa e com comprometimento de grande parte da musculatura, há a necessidade de rápido acolhimento dessas pessoas reduzindo sofrimento e ofertando mais conforto. Devido à escassez de informações na sociedade e com o intuito de proporcionar o conhecimento a estudantes e profissionais da área da Saúde, reunimos as informações das múltiplas disciplinas, as quais servirão como um instrumento para um melhor atendimento.
Número ISBN: 978-85-7856-215-1
Tatiana Lins Carvalho; Carolina da Cunha Correia (orgs.)
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ANTROPOFAGIA, POLÍTICAS DA DIFERENÇA E OUTRAS NARRATIVAS
Na política departamentalizada tal qual se constituiu a Universidade, caminhamos, em pleno século XXI, mais na direção da individuação de nossas disciplinas do que de uma estratégia que nos aponte a singularidade de nossas conexões na construção de territórios pertinentes à vida. Uma micropolítica da transversalidade dos saberes em sua qualidade estética impõe a resistência ao pensamento segmentarizado em disciplinas, onde cada qual reclama para si uma verdade unitária. Trata-se de subverter a lógica que herdamos do pensamento hegemônico fundador da Universidade moderna através da mistura dos saberes e suas sensibilidades. É necessário operar por agenciamentos estéticos para o exercício de uma resistência criativa frente à mera reprodução de teorias desconexas dos modos de vida no contemporâneo. Territórios vivos devem, na micropolítica dos afetos, apontar para a composição de mapas móveis, que coloquem a tarefa de desconstrução sempre como devir necessário às Humanidades.
Número ISBN: 978-85-7856-216-8
Patrícia Oliveira Lira; Taciano Valério Alves da Silva (Orgs.)
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BIOGEOGRAFIA, TÉCNICAS LABORATORIAIS E CONTROLE DA QUALIDADE
A obra Triatomíneos Sinantrópicos de Pernambuco (Biogeografia, Técnicas Laboratoriais e Controle da Qualidade) aborda e atualiza em seus cinco capítulos, alguns aspectos da biogeografia, biologia e morfologia dos vetores, contribuindo também para o conhecimento da epidemiologia e melhoria do diagnóstico laboratorial da doença de Chagas no estado de Pernambuco. As informações aqui apresentadas de forma clara e didática tornam a leitura agradável e recomendada para estudantes, técnicos e demais profissionais interessados em contribuir para o fortalecimento da vigilância e controle da doença de Chagas em Pernambuco.
Número ISBN: 978-85-7856-222-9
Maria Beatriz Araújo Silva, Dayse da Silva Rocha, Rosiely Felix Bezerra Borba (Orgs.)
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A família é considerada um grupo de pessoas ligadas por vínculos biológicos e/ou afetivos que, claramente, não tem uma forma de composição única, isso decorre do fato de que o afeto não se apresenta sempre do mesmo modo. Não cabe ao Estado ou a sociedade impor as pessoas que respeitem um determinado formato de família. O atual sistema jurídico deixou de valorizar as formas para priorizar as pessoas. A presente obra tem por finalidade apresentar as novas composições familiares e repercussões no direito das famílias e sucessões. Os novos arranjos familiares tem como característica a pluralidade de parceiros ou genitores, que excedem o tradicional modelo constituído pelos casais ou pares. De outro modo, família parental não somente é aquela onde estão presentes a figura do pai, mãe e filho(s), pois também será parental a comunidade monoparental, a família homoafetiva com descendente(s) e a multiparental. Do mesmo modo, a família conjugal não se limita ao casal hetero e homoafetivo, pois se estende a família paralela e poliafetiva. Cabe ao Estado e a sociedade proteger e possibilitar que os novos grupos familiares possam usufruir dos mesmos direitos das demais famílias.
Número ISBN: 978-85-7856-221-2
Giorge André Lando (Orgs.).
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ISBN: 978-85-518-5956-8
O último século viu a derrocada das visões estruturalistas da história em favor de um olhar acurado e microscópico capaz de entender as lutas e vivências dos seres humanos reais. A secular invisibilidade dessas vicissitudes continuamente invisibilizadas vai perdendo sua compostura enquanto tantos outros recantos abandonados do porão da história são vasculhados, muitas das vezes a contrapelo dos cânones tradicionais. A ascensão da histórica local é um dos vários sintomas de uma ciência em transformação que apertou com vontade o botão do zoom. Pari passu, a memória, ou melhor dito, as várias memórias esparramadas pela sociedade ganham a atenção dos historiadores. Estes desejam encontrar nelas a matéria-prima de seus trabalhos, criticando-as, espremendo-as pelo prazer do suco das suas verdades e inverdades, verossimilhanças e omissões. Se tudo é história, mas nem tudo é História, cabe discernir bem o fato e o discurso do fato sem desprezar nenhum deles.
Nessa coletânea dividida em duas partes temáticas, articulam-se história local, memória impressa e ensino da História. Acrescente-se ainda histórias de lutas e resistências no campo, na cidade e na sala de aula.
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2018/ ISBN 978-85-518-0967-9
Ângela Cristina Rapela Medeiros
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ISBN: 978-65-85651-21-9
Há um problema no espaço topológico para a definição de “direitas” hoje. A quantidade de grupos e subgrupos que compõem esse conjunto com múltiplas perspectivas é incapaz de fugir a terminologias oriundas da primeira metade do século XX, como “os fascismos” ou mesmo “os populismos”, e construir uma categoria que vá para além da aporia de um nome.
Se no pós-Segunda Guerra Mundial falávamos de “neofascismo”; nos anos 1980 o termo utilizado foi “extrema-direita” e nos anos 1990 “direita radical”, agora, no século XXI, o termo mais utilizado tem sido “ultradireita” (far right) ou o controverso conceito de “direita nacional populista”. Esse termo acaba por se tornar frágil e pouco sustentável do ponto de vista acadêmico, mesmo considerando seu largo uso pelos meios de comunicação. Assim, não só é impossível tratar a multiplicidades desses grupos no singular, o que nos levaria a imaginar que há uma real unidade entre eles, algo impossível de comprovar, mas também não considera seu caráter transnacional, o que faz com que esses grupos possuam questões e demandas comuns em diversos lugares e ganhe contornos regionais e locais a depender de onde se expressam.
Além disso, ao avaliarmos as direitas, nos deparamos com o polêmico debate sobre o “populismo”, definição formulada para qualificar os governos nacionais estatistas na América Latina nos anos 1930 — 1940. Esse conceito, mesmo sendo defendido por intelectuais de prestígio como Pierre Rosanvallon (Rosanvallon 2017) e Federico Finchelstein (Finchelstein 2019), é duramente criticado por Mudde (Mudde 2019) e por Michael Löwy (Löwy 2014), por ser considerado uma “ideologia débil” que apenas divide a sociedade em dois grupos homogêneos e antagônicos que seriam um povo “puro” e uma “elite corrupta”. Michael Löwy coaduna com os argumentos de Mudde ao afirmar que a conceituação de “populismo” é incapaz de analisar os novos fenômenos das direitas emergidos no século XXI. Sua argumentação alerta para o perigo da interpretação de que esse conceito seja uma “posição política que toma o lado do povo contra as “elites”. Ao fazê-lo, mesmo que de forma involuntária, acaba-se por legitimar as ações de “extrema-direita” e tornar a sociedade simpática a eles, aceitando suas proposições, afinal quem seria contra o próprio povo e a favor das elites? (Löwy 2014). Portanto, o uso desse conceito, retira da pauta de debate temas caros a sociedade civil e ao Estado como a xenofobia, o racismo, os fascismos, a questão migratória. Além disso, outro equívoco estaria no uso irrestrito para igualar pensamentos à direita e à esquerda utilizando-se das terminologias “populismo de direita” e “populismo de esquerda”.
Nesse sentido, utilizamos a definição do politólogo holandês Cas Mudde. Segundo ele, a ultradireita estaria diretamente ligada ao discurso antissistema, adotando uma postura veementemente hostil à democracia liberal. No interior deste grupo, teríamos uma direita mais extremista, que rejeita essencialmente a democracia, e a direita radical que, mesmo “aceitando” a democracia liberal, se oporia a elementos fundamentais dela como o direito das minorias, o Estado de Direito e à separação dos poderes (Mudde 2019).
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ISBN: 978-65-86413-96-0
"Em 8 de janeiro de 2023 o povo brasileiro assistiu atônito à invasão e à depredação das sedes dos três Poderes em Brasília. A horda raivosa, oriunda das diferentes regiões do Brasil, avançou quebrando e destruindo tudo que encontrava pela frente, inclusive obras de arte, o que resultou num enorme prejuízo financeiro e artístico para o país. Para além disso tudo, o que assistimos naquele dia foi um atentado contra a democracia do Brasil, foi a tentativa de um golpe de Estado.
Para tratar desse assunto, Francisco Carlos Teixeira da Silva e Karl Schurster utilizaram com muita competência a larga experiência que possuem no campo da pesquisa histórica, as vivências profissionais que tiveram em órgãos particularmente envolvidos nesse processo, como o Ministério da Defesa e o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), para apresentar esta obra “Como (não) fazer um golpe de Estado no Brasil: uma História interna do 8 de janeiro de 2023” que consolida uma importante análise da
história de tempos passados, bem como do tempo presente para ajudar o leitor a compreender o golpe fracassado de 8 de janeiro desde a sua gestação até sua realização [...]"
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