ISBN: 978-85-518-4198-3

O presente é um tempo fugaz que tanto nos pode inebriar como desiludir. Esse tempo pode trazer-nos entusiásticas recordações que conferem maior legitimidade à esperança, mas pode também carregar nuvens sombrias que descarregam ressentimento, vontade de vingança, aversão ao perdão, incapacidade de garantir uma convivência pacífica alimentada pela tolerância. A herança transgeracional que transmitimos com base nessa postura marcada por rupturas violentas e incompreensíveis, só pode conduzir ao afastamento, ao individualismo egocêntrico, ao choque permanente e à incompreensão. Como se poderá combater esse futuro incerto, imprevisível e sem esperança de tréguas? Partilhando e contextualizando o passado, conseguindo ir para além da memória seletiva, construindo de forma sustentada uma memória projetiva, na perspectiva defendida por Walter Benjamin. Aqui o combate ao negacionismo é claramente uma das vertentes em que os cientistas sociais terão que intervir, cabendo neste particular um papel enfático aos historiadores. 

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