ISBN: 978-85-518-3542-5

A Capitania de Pernambuco, entre os anos de 1580-1630, foi local de circulação, estabelecimento e comércio de vários cristãos-novos, descendentes de judeus convertidos em Portugal no final do século XV. Estes homens foram membros de extensas redes comerciais fundamentais ao desenvolvimento do comércio transoceânico. Nos prolongamentos delas se encontravam mercadores de diversas origens, localizados em entrepostos comerciais estratégicos onde neoconversos se articulavam para escoar e introduzir diversos produtos na Capitania. Ao recompor as trajetórias de alguns cristãos-novos que aqui estiveram, no fim do século XVI, esmiuçamos suas conexões e os motivos pelos quais deixaram a Capitania, destacando a ação da Inquisição e a mobilidade característica às redes, assim como as estratégias daqueles que permaneceram até o ano de 1630. Entendemos que os cristãos-novos estabelecidos em Pernambuco desenvolveram empreendimentos, vínculos familiares e comunitários, contribuindo para a sua permanência diante de uma difícil conjuntura que incluía a tomada dos holandeses, a retração do açúcar nos mercados europeus, a ação pirata e corsária no Atlântico.

Silva, Janaina Guimarães da Fonseca e;

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